Capítulo 2

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Vinte e dois de dezembro já está nevando há muito tempo e o natal está muito próximo, será o segundo natal de Harry, o segundo que eu sou mãe e também o segundo que vou passar longe dele desde aquela noite tantos anos.

Sua lembrança ainda me dói, mas sei que fiz a melhor escolha assim ele não corre nenhum risco e pode viver feliz. Principalmente quando essa guerra terminar, porém, isso não faz doer menos.

Estou terminando uma missão para a Ordem. Consegui a localização de uma das horcruxes, assim que chegar na sede darei ela para Frank que a passara para os aurores, depois de tudo eu não quis me envolver em coisas muito perigosas sem necessidade. Não queria deixar Harry órfão, já que seu pai não sabe de sua existência.

Harry James Evans Potter nunca teria James Fleamont Potter como pai por minha culpa, por causa do meu egoísmo de ver o homem que eu amo vivo.

Chego perto da sede da Ordem e começo a andar mais rápido, sinto a poção polissuco perdendo o efeito. Entro na casa o mais rápido que posso, tiro minhas botas e o casaco deixando eles no armário que havia em baixo da escada. Sigo para o escritório no fundo do corredor, bato na porta e imediatamente escuto a voz de Frank me mandando entrar.

— Bom dia Frank — digo me sentando na cadeira a sua frente e pegando um papel, escrevo a exata localização que me passaram — Aqui.

— Bom dia, obrigada Lily essa informação será muito importante— Ele sorri e pega o papel.

— Ainda faltam quantas?

— Não tem como sabermos direito, pensamos que sejam cinco ao todo, mas nada o impede de estar fazendo uma agora.

— Se Régulos estiver certo então isso e um pouco impossível no momento — ele ficara sabendo que Voldemort estava passando pela transformação, uma consequência por ter separado a alma em tantas partes por isso tinha se trancado em algum lugar e não saia de lá a semanas.

— Verdade, respondendo sua pergunta se estivermos certos ainda faltam duas a serem descobertas se a taça realmente estiver lá.

— Entendo, bom eu vou... — me levanto da cadeira e aponto para a porta.

— Ele está na sala, estava procurando por você hoje — ele me olha por cima dos óculos de descanso e dou risada saindo da sala.

Saio da sala e sigo pelo corredor até a porta da cozinha. Entro e sem olhar para os lados vou para a sala lateral que havíamos montado para as crianças, assim que entro encontro Alice no meio de um furacão.

— O que aconteceu por aqui? — falo fazendo com que ela me olhe enquanto tenta pegar Neville que estava tentando subir na cômoda.

Harry também me vê e vem ao meu encontro, eu o pego no colo lhe dou um beijo da bochecha.

— Oi, Meu anjinho, onde estão as suas roupas? — brinco fazendo-o rir, como senti saudades da risada do meu filho.

— A oi Lily, Harry começou a correr quando fui colocar a roupa nele, Nev achou divertido e quis participar. Aí eu tropecei na mesa e cai derrubando tudo.

— Entendi, a receita para o desastre — dou uma risada e então me viro para meu filho — E você pestinha que história e essa de fugir da tia Alice? — ele esconde a cabeça em meu pescoço — Nem tente fugir mocinho você está muito encrencado.

— Meninas, reunião de emergência Dumbledore está chamando — diz Frank aparecendo no batente da porta — Tragam os meninos não e seguro eles ficarem sozinhos aqui agora.

— Por quê? — questiono já a procura de uma roupa para Harry.

— Você irá ver.

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