flower boy ✧ 𝗸𝗶𝗿𝗶𝗯𝗮𝗸𝘂

crisântemos ও

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Kirishima era apenas mais um jovem rapaz com uma vida pacata, fazia pouco tempo desde que acabará a escola e agora se encontrava trabalhando na floricultura de sua mãe até decidir o que faria de faculdade

Não que o ruivo não gostasse do que fazia, na verdade amava seu trabalho, estar rodeado de belas e vastas quantidades de flores era algo que admirava grandemente

Admirava não só as amadas flores mas também seus incríveis significados, como por exemplo às "amor-perfeito" com seu significado sendo as recordações, ou as "peônias" significando timidez, mas sem dúvidas as suas favoritas eram os "crisântemos vermelhos" que significavam estar apaixonado

Tinha um grande amor pelos tais, tanto sua aparência como cor e seu significado encantavam Eijirou, e foi por isso que começou a ficar todos os dias no aguardo de seu novo cliente

Bakugou Katsuki, um jovem de quase sua altura, cabelos rebeldes loiros, olhos carmesim e um certo teor mal humorado, o tal havia começado a frequentar sua floricultura à pouco mais de duas semanas

Ele chegou meio deslocado atrás de algumas flores azuis e quando Kirishima se deu conta o rapaz passava por lá todos os dias para comprar e aprender sobre novas flores consigo

Faziam quatro dias desde que o ruivo apresentará os crisântemos à Katsuki, e mesmo sem perceber ele explicava tudo com tamanha paixão que mesmo sem nenhuma intenção fez o coração do loiro se descompassar fortemente ao lhe ouvir falar tão graciosamente sobre as amadas flores

Então graças à tais sentimentos que nem o mesmo entendia direito - no começo - começará a comprar crisântemos vermelhos todos os dias e sempre deixar um sobre o balcão para o ruivo quando se retirava da loja

Mesmo sem saber tal ato fazia o coração de Kirishima se aquecer por inteiro, lhe invadindo com cada dia mais certeza do amor que sentia por Bakugou

...

Naquele dia em questão o ruivo estava com os braços sobre o balcão de madeira escura e com sua cabeça reclinada sobre uma de suas mãos apenas à toa no aguardo do adorado loiro

Eijirou não precisou ficar mais tanto tempo naquele puro estado de ansiedade pois logo avistou uma cabeleira rebelde e o som do sininho de entrada denunciarem que Katsuki havia finalmente chegado

— Boa tarde Katsuki — saudou gentilmente como sempre fazia com o loro

— B-boa tarde Eijirou — respondeu ao comprimento certamente meio envergonhado

— Então, sobre qual delas quer aprender hoje? — o ruivo questionou já chegando perto do outro

— Nenúfar? — falou nervoso

— Oh, tudo bem, vou buscá-las pra você, espere um pouco — apesar da surpresa Kirishima foi de bom grado atrás das pedidas flores

Após alguns poucos minutos e um loiro nervoso o mais alto voltou para perto trazendo consigo as flores de aparência delicada em mãos

— Como você pediu essas são as nenúfares, são flores de aroma agradável, de aparência delicada e significando amor puro — explicou tudo de maneira calma e simples ao loiro

— Wow, elas são realmente lindas e tem um belo significado — respondeu Katsuki interessado enquanto mantinha seu olhar sobre as flores

—  São mesmo, mas por que o interesse repentino nelas, vai usar para alguma coisa? — questionou Eijirou como quem não quer nada levando as flores de volta

— Não, achei que elas seriam boas para algo mas vejo que outras serão bem mais especiais para isso — respondeu frustrado de certa forma

— Então quais vai levar hoje? — disse tentando não parecer tão curioso

— Um buquê de crisântemos vermelhos por favor — fez o pedido se aproximando do balcão e deitando os braços sobre a madeira

— O-ok, já vou fazer — o ruivo acabou vacilando sua voz rapidamente, para quem seria o buquê?

Arrumações aqui, laços ali e finalmente estava pronto o buquê de flores que lhe foi pedido, estava decorado com papéis beje e um laço preto deixando assim um ar ainda mais romântico no belo buquê, a única coisa que Kirishima estranhou foi que Bakugou lhe pediu para fazê-lo de acordo com seu próprio gosto, mas decidiu não criar esperanças sobre nada

— Aqui está Bakugou, faça bom proveito dele — entregou o pedido nas mãos do loiro

— Bom eu farei, se você quiser sair comigo hoje à noite eu farei — propôs corado estendendo o buquê e chocolates de seus favoritos na direção de Eijirou

— K-katsuki, v-você tá' falando sério? — questionou totalmente sem jeito e corado

— S-se você não quiser tudo bem, eu- — foi cortado por um abraço repentino do ruivo

— Mas é claro que eu quero, te vejo às oito? — disse soltando o outro

— C-claro — afirmou ainda sem jeito

E bom, desde aquela simples tarde Katsuki continuava a passar todos os dias na floricultura, seja para aprender sobre as flores ou para ver o namorado

— fim —

obrigada por ler, espero que tenha gostado
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