Gilbert Blythe:
Passei boa parte da madrugada de ontem pensando em um esquema para conseguir me aproximar de Anne e fazer ela se apaixonar por mim.
Eu estava sem sono mesmo, então que o meu tempo seja gasto com as minhas obrigações. E eu já tinha levado como uma obrigação enganar a Anne. Eu necessitava colocar essa ruiva no lugar dela.Passo horas pensando e então me vem a ideia: eu precisaria ser gentil e cavalheiro com ela. Se eu continuasse sendo um babaca, teria o efeito contrário do que eu esperava, então eu teria que ser gentil.
Tá aí duas coisas que eu odeio ser: gentil e cavalheiro.
Não sou de juntar essas duas coisas, acho brega e bem gay, mas para conseguir enganar a ruiva eu teria que ser.Eu iria ser um cara gente boa e tentaria ser menos esnobe com ela, no fim, eu teria o coração de Anne Shirley nas mãos e aí, eu poderei arremessá-lo na parede com tudo e quebrá-lo em mil pedaços ou, poderei esmagá-lo com as minhas próprias mãos.
Não consigo conter o sorriso de satisfação ao imaginar uma coisa dessas e sinto que estou no caminho certo para fazer aquela "planta" me respeitar e ver que me provocar, pode sair caro demais.
No dia seguinte:
Assim que ouvi Anne dizer que era gari, fiquei espantado. Ela não parecia ser gari e muito menos parecia ter força de vontade para tal emprego. Porque, convenhamos, ser um gari não era para qualquer um; tinha que ser uma pessoa muito trabalhadora, isso eu não nego. Agora, Anne? Não, ela não parecia ser esse tipo de pessoa trabalhadora, com muita força de vontade, não.
Quando ela estava de costas na despensa pegando os produtos de limpeza, eu não pude negar que reparei em seu corpo mais uma vez. Ela não tinha uma estatura baixa e tinha poucas curvas. Ela era bem magrinha, mas tinha bunda. Dava para perceber sua cintura bem moldada por de baixo de sua blusa meio justa.
Na hora que começo a conversar com ela e ela se vira para mim, dei uma olhada rápida em seus seios; Anne nem percebeu. Foi uma olhada bem rápida, mas o suficiente para reparar no tamanho deles.
Seus seios eram médios; não eram muito grandes, mas eram de um tamanho considerável.Na hora que a ajudei a pegar o desinfetante, ficamos bem próximos um do outro e nossos braços se encostaram de leve. Ela percebeu isso e meio que se encolheu um pouco no pequeno quartinho, só para que aquele toque tivesse fim.
Não sei o porquê, mas, neste momento, lembrei-me de quando éramos crianças e ela brincava de esconde-esconde com a minha irmã. Anne se escondia em lugares inimagináveis em minha casa e quando eu a achava primeiro que minha irmã, e eu tentava tocá-la por alguma razão, ela se esquivava de mim e não deixava eu a tocar.
Ela sempre evitou o meu toque. Ela sempre evitou a minha pessoa, na verdade.Me despedi dela antes de ir trabalhar. Eu precisava mostrar ser um cara legal, menos esnobe etc. Afinal, o meu plano de tirar ela de trouxa estava mais de pé do que o "meu amigo" ficava quando via a minha secretária, Suzy.
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OPQNS - (Shirbert)
Fanfic*** O Preconceito Que Nos Separa *** ⚠️⚠️⚠️ ATENÇÃO ⚠️⚠️⚠️ MINHA OBRA ESTÁ COMO "DOMÍNIO PÚBLICO" POR CONTA DESSA NOVA ATUALIZAÇÃO DO WATTPAD, MAS ELA NÃO É DE DOMÍNIO PÚBLICO. PLÁGIO É CRIME E EU NÃO IREI TOLERAR. Uma mulher forte, batalhadora, g...