Capítulo 43

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Como estou me sentindo muito produtiva de ontem para hoje com minhas fanfics, não podia deixar atualizar essa minha bebê também. Espero que gostem do capítulo.

Inês respirou fundo. Tinha que se controlar. Por isso fechou os olhos e puxou o ar e o soltou pela boca em segundos, que quando voltou a olhar os dois homens em sua frente ela disse.

-Inês: Eu o conheço, Santiago.

Inês mirou Carlos Manuel que a olhava e também a reconhecia, e lia assim com sua linguagem corporal, que ela não parecia bem.

Que então assim, ele disse.

-Carlos Manuel: Sim, nos vimos uma vez. E a senhora está bem?

Carlos intrigado fez um gesto de tocá-la no braço. Inês se esquivou do toque rápido demais e levou a mão na cabeça, buscando o olhar de Santiago, que antes dela dizer algo, ele também disse ao ver aquele comportamento estranho dela.

-Santiago: Inês. O que sente? Parece mal.

Inês não mirou mais Carlos Manuel. Aqueles olhos dele tão verdes e tão parecidos com os do homem que ela amava, era como se fossem sua perdição. A perdição da razão dela que a fazia comparar aquele desconhecido com seu marido e lembra-la assim do seu filho sequestrado. O que ela julgava que loucura era o nome do que sua mente fazia e a tornava vítima.

Pensava que tinha que respirar longe daquele rapaz. Pôr seus pensamentos no lugar. Já que ouviu que a partir daquele momento sempre que estivesse na clínica, o veria. Veria aquele jovem rapaz que provava que podia transtorna-la.

Assim ela sentiu agora as mãos de Santiago nos ombros dela. Ele se pôs na frente dela, e a olhou atento, com um olhar de um médico analisando sua paciente.

Ele havia falado de novo com ela, mas ela perdida em seus pensamentos, nada entendeu.

Carlos Manuel, tinha o mesmo olhar. Agora podia entender o sentimento que aquela mulher havia despertado nele a primeira vez que a viu. Ela sofria de algum transtorno psicológico. Um que o intrigou buscar saber mais dela.

-Santiago: Carlos Manuel. Vou levá-la até meu consultório. Depois nos vemos.

A voz de Santiago o fez torna-lo de seus pensamentos.

-Carlos Manuel: Claro. Espero que fique bem, senhora, Inês.

Inês olhou para trás, abriu a boca e seus olhos umedeceram o olhando. Carlos levou as mãos no jaleco que usava e então, viu Santiago levar a mão nas costas de Inês, fazendo ela andar com ele.

Ele analisou aquele cuidado. Lembrava que seu falecido pai conheceu o pai de Santiago e o nome de sua clínica sempre teve boas críticas que por isso poderia julgar aquele cuidado quase afetuoso do médico com aquela mulher que ele começava a simpatizar de uma forma estranha. Que por isso não podia julgar Santiago, se ele nem mesmo a conhecendo pela primeira vez, já teve vontade de fazer o mesmo com ela. De protegê-la e cuidá-la. O que pensava que sentiu mais ainda olhando em seus olhos triste naquele momento.

Ela teria depressão? Havia internações para casos assim. Inês teria sido uma paciente daquela clínica? Essa era sua condição psicológica?

Em todo caso das perguntas que fazia, Carlos Manuel sabia que todos, assim como ele, tinham seus fantasmas que poderiam levá-los a condições psicológicas terríveis se não houvesse nenhum tipo de ajuda.

Ele passou a mão no cabelo. Inês já estava mais distante e agora via ela conversar enquanto andava com Santiago e pensou que ao menos a voz dela havia voltado.

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