Olá! Tô nervosa, é meu primeiro desafio do Mondesafio, não sei se vocês vão gostar, mas eu adorei esse plot que imaginei me lembrando da mitologia grega (amo q amo), confesso que no final eu não sabia que fim dar, mas o alternativo seria o ChangKyun sendo decapitado e sua alma vagar comendo poeira e sofrendo pela eternidade, mas resolvi mudar. Espero que gostem e um beijão, purpurinas.
Minha palavra foi: páginas.Há séculos, após a briga entre deuses e titãs, houve a divisão dos céus, do mar e do pior lugar existente, o submundo. Zeus e Poseidon, após trapacear, restou apenas para Hades ficar com aquele lugar sombrio e cheio de criaturas assustadoras.
Em uma de suas viagens para a superfície, se encantou com uma bela mulher, a deusa mais doce e encantadora que já conheceu, Perséfone. Cego de amor, sequestrou a levando ao mais profundo lugar atraindo a ira da deusa das colheitas mãe de Perséfone. Hades, que adotou o nome de Hyungwon após pisar na terra e conquistar a confiança dos pais da deusa, finalmente fez de Perséfone sua rainha.
Porém, aquilo atraiu a fúria das bruxas videntes que prorrogou uma praga a Perséfone.
“Você morrerá na próxima colheita, e quando reencarnar, Hades tem que trazê-la de volta ao submundo para mostrar que merece permanecer junto de um ser da luz”, aquelas foram as palavras finais da bruxa, em poucos dias, sua alma foi levada.
[Os demônios podem te chamar, eles amam as almas descuidadas e doces para se alimentarem.]
Em uma noite, o céu desmoronava, parecia que a natureza queria punir a humanidade ou apenas um grande criminoso. Im ChangKyun que carregava o apelido de “justiceiro do crime” estava dentro daquele carro, estava fugindo da polícia após matar cinco pessoas ligadas ao tráfico, mas como ninguém sabia, a polícia estava na cola dele.
O carro roubado cinza passava continuamente o parabrisa tentando inutilmente limpar as gotas grossas de chuva do vidro, dirigir estava difícil com apenas uma mão, a outra carregava uma bala nos ombros que ardia como o inferno.
— Pare de chorar, Perséfone! — Rugiu para a refém que tinha pego, uma adolescente linda com os cabelos escuros em cascatas, uma roupa grande e aparentemente confortável para aquele temporal, tão linda quanto uma deusa e exibia uma inocência.
Tinha a levado de seus pais quando a polícia chegou, eles gritaram aquele nome que logo descobriu ser o dela.
ChangKyun não a faria mal, mas o choro irritante da garota o fez perder a calma e gritar. Apenas a deixaria em alguma esquina assim que se livrasse da polícia, não tinha a intenção de aumentar sua ficha criminal.
Só tinha um defeito naquilo: o chão parecia instável e somando com o temporal, pedia que pelo menos que os pneus fossem resistentes. E como se a natureza estivesse o cobrando por todas as almas que matou, uma ventania fez uma enorme folha cobrir sua visão, ela ficou na janela do carro inteira.
Perséfone, que já se encontrava descontrolada, se jogou em cima do homem que estava com uma arma na mão esquerda — que já estava dormente pela perda de sangue —, ela não pensou em nada quando puxou o volante para o lado com força.
— Sua maluca! Tá querendo morrer? — O homem gritou com todo o ar dos pulmões, se virou novamente para o vidro assim que empurrou a garota, e mesmo com a dor horrenda no braço ele continuou pisando no acelerador voltando a pegar o volante escutando os soluços da menina, a folha tinha virado e agora sim poderia ver as coisas.
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Perséfone - HyungKyun
FanfictionEra a primeira vez vendo um deus, ele era o salvador das almas perdidas, mas apenas daqueles que estavam nas páginas e que a vela estivesse apagada. Lim ChangKyun tinha morrido, e após encontrar o deus das almas, ele se encantou com aquele que o le...