Gêmeos Em Ação

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Fazia exatamente três meses que os bebês haviam nascido, suas cores que outrora eram idênticas, haviam tomado um novo tom, seus olhos eram bastante distintos, mas as suas crinas eram exatamente iguais.
Ambos mantinham uma relação muito intensa, do tipo que os pais não podiam os separar, se um deles estivessem fora do alcance da visão do outro, eles choravam escandalosamente até se verem novamente, gostavam de estar sempre perto um do outro, e só dormiam juntos. Os gêmeos haviam desenvolvido uma linguagem própria, que os só os dois podiam entender, era hilariante ver os dois conversando, era impossível separar os gêmeos.
E como ambos eram arteiros! Quando aprenderam a galopar começaram a tentar fugir pra floresta ao redor da casa, Ally e Free, os pais dos gêmeos, não podiam tirar os olhos deles um segundo se quer.
...
O sol nascera, seus raios penetraram na casa, onde vivia a família. Free abriu os olhos, e a primeira imagem que viu foi a de Ally, a qual ele ficou a admirar. Ela dormia profundamente.
Como ocorria desde que os pequenos chegaram, ela havia passado certo tempo acordada na madrugada, pois eles acordavam no meio dá noite com fome, ou precisando trocar as fraudas. Free sentia-se o pônei mais sortudo do mundo em ter alguém tão incrível como sua companheira em sua vida, para ele não existia égua mais bela, ou mais virtuosa que Ally.
Ele levantou, com cuidado para não acordar ela, desceu as escadas e foi a cozinha, preparou um café dá manhã para quando Ally acordasse, e deixou as mamadeiras prontas. Saiu para ver o lindo dia, e colheu algumas flores silvestres, de cor amarela e laranja, as cores de sua esposa. As amarrou com um cordão fazendo um buquê, e deixou em cima da mesa. Queria que ela soubesse que ele sempre pensava nela, se importava e a amava.
Então, como de costume, ele saiu para cavalgar na campina.
Ally dormia profundamente, quando repentinamente ouviu um choro, seguido de um outro semelhante ao primeiro, mas que ela sabia distinguir. Ela levantou-se  imediatamente, os seus gêmeos haviam despertado. Ela voou até o quarto, e os encontrou no berço aos prantos:

Ally_ Bom dia meus anjinhos! Vamos, pronto, pronto. Vamos trocar as fraudas? Venha Daring, as damas primeiro! (Disse docemente)

Nesse instante, quando Ally ia retirando Daring do berço, Quibble agarrou a irmã pela cintura:

Ally_ Quibble! Ora essa, vocês dois parecem que nasceram grudados! (Sorriu) Vou ter de me habituar a fazer duas coisas ao mesmo tempo!

Com certa dificuldade, mas com a habilidade natural materna, ela trocou as fraudas dos gêmeos. A dificuldade maior era pelo fato de que os gêmeos não paravam quietos. Quibble estava com sua chupeta, mas Daring Do deixou a dela no berço, então ele tirou dá boca e colocou na da sua irmã, durante alguns segundos e depois pegou de volta, ficava com ela durante um tempo maior, o qual Daring ficava com a boquinha aberta, olhando para ele, e fazendo alguns sons, então ele dava a chupeta para ela, e ficaram nessa troca até Ally terminar de trocar as fraudas de ambos:

Ally_Pronto! Agora vamos mama? Venham.

Ela os colocou nas costas e voou até a cozinha, os dois gostavam de voar nas costas dá mãe, ambos gargalhava como se estivessem em uma montanha-russa. Quando chegaram a cozinha, Ally sorriu de imediato ao ver o que Free havia feito. Era um café dá manhã simples, mas tinha um grande valor sentimental, o que para ela era mais precioso.
Pegou as mamadeiras, sentou no tapete, colocou Daring Do ao lado, e Quibble ficou em seus braços para mamar. Daring Do, apoiada na perna da mãe, atrás da cabeça de Quibble que já tomava seu leite, colocou sua cabeça frente ao rosto do irmão e abriu a boca, Quibble por sua vez, levantou a mamadeira a direcionou a boca dá irmã:

Ally_ Hã, hã Daring, essa mamadeira é do seu irmão, eu já vou dar a sua, tome a chupeta, brinque com esse ursinho.

Só assim, ela conseguiu alimentar Quibble, e quando terminou, pegou a menina no colo, e colocou Quibble ao lado, para alimentar agora Daring. Quibble já estava cheio, então estava brincando com o ursinho até que viu o armário aberto, a sala era em frente a cozinha sem divisão de parede, e o armário aberto chamou muito a atenção do potro. Ele foi sorrateiramente, sem que Ally visse, até o armário, que estava com os potes abertos, certamente Free devia ter esquecido de fechar, ele pegou o café e jogou sob si, espirrou, e começou a rir e se esfregar no pó, foi só aí que chamou a atenção de sua mãe, que acabava de alimentar Daring Do:

My Little Pony: Gêmeos Em AçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora