°•▪︎.°▪︎▪︎°•▪︎.▪︎•°▪︎▪︎°▪︎•°••▪︎°.• °•.▪︎°•Dandara
No dia seguinte marquei de me encontrar com o Martin, para conversarmos, como sempre fazíamos. Ele decidiu vir até aqui. Ele sabe que todos aqui se ocupavam nos domingos, a minha irmã sempre fica trancada no quarto jogando, o meu avô em seu escritório e meu tio nunca estava em casa.
- Ele o que? - Martin pergunta, após eu ter dito que o Oscar esteve aqui no dia anterior.
- Bom... a Mônica acabou chamando, eu não iria dizer não. - digo sentando na minha cama. - E pelo o que eu percebi, ela estava dando em cima dele.
- Spooky tem fama de mulherengo, ela seria só mais uma pra ele... já que nunca vimos ele com uma só garota. - Martin diz enquanto mexia no celular.
- Ele não parece ser assim. Ele deu o número dele para a Mônica, mas isso não significa nada. Não é mesmo? - digo me jogando na cama.
- Uhum... isso mesmo. - ele confirma o que eu disse, assim que termino de falar.
- Ei! - jogo uma almofada nele depois de ver que ele não estava prestando atenção. - Você pelo menos escutou o que eu disse?
- Da mônica com o Oscar? - ele pergunta me fazendo o encarar feio. - Foi mal, eu estava vendo algumas entregas e pagamentos para hoje. - ele diz ainda focado no celular.
- Tudo bem, e.. que bom! Eu vou com você. - digo sorrindo já decidida.
- Ah, claro! Quer dizer... não, nem vem Dan! - ele diz desligando o celular. - Não pode ir todas as vezes, ainda mais agora que o spooky sabe quem você é.
- Tenho certeza que ele não participa dessas coisas, deve estar ocupado com coisas mais importantes. - tentando convence-lo.
- TÁ, OK! Se eu disser "não!", você vai de qualquer jeito mesmo, então... - ele diz desistindo de me convencer o contrário.
Martin sempre tentava me convencer de não participar dessas coisas, mas nunca conseguia. Ele me conhece e sempre que dava, eu também ia. As entregas do meu avô que os santos faziam, me pareciam serem coisinhas simples... Mas eu gostava da emoção e do ar de perigo que aquilo tinha.
(...)
Já estava anoitecendo, o Martin me mandou uma mensagem e pediu para pega-lo em sua casa, ele disse que o seu carro havia quebrado e que estaria no concerto, e teríamos que ir na minha moto.
Eu já tinha chegado no bairro onde Martin morava, eu estava dirigindo normalmente quando um carro sai de uma rua, entrando rapidamente na minha frente, o que me fez freiar de imediato, por sorte não bati no carro.
- Que porra! Presta atenção! - grito fazendo a pessoa sair do impala vermelho na minha frente.
E eu me impressiono com quem eu vejo descer do carro. Era o Oscar quem dirigia e ele estava vindo até mim.
- Presta atenção você! - ele diz ao se aproximar.
- Você que entrou na minha frente - digo tirando o capacete.
- VOCÊ?! O que você tá fazendo por aqui? - Oscar pergunta curioso.
- Eu... eu tô indo na casa de um amigo. - digo.
- Por aqui? - ele pergunta me fazendo assenti.
- Sim! bom... tenho que ir. - digo colocando o capacete novamente.
- Apesar da circunstância, foi bom te ver! Presta atenção da próxima vez, chica. - ele diz com um sorriso debochado em seu rosto.
- Foi bom te ver também, apesar da situação. E quem deveria prestar atenção é você, a errada aqui não sou eu. - digo dando partida.
Por um momento, me perguntei o que Oscar fazia por ali. Havia esquecido que ele morava no mesmo bairro que o Martin, estávamos nos encontrando bastante, o que era um tanto estranho, cada vez que eu via ele, começava a sentir algo, algo meio que indescritível.
Cheguei até a casa do Martin e de lá fomos fazer as entregas e recebimento da mercadoria, contei para ele o que tinha acontecido, que quase bati em um carro, e o carro era do Oscar. Enquanto fazíamos as contagens dos produtos, recebo uma mensagem do Javier.
- Vou passar na casa do Javier. - digo assim que olho o meu celular.
- Javier é o seu amigo de faculdade? E porque quer passar lá? - ele pergunta.
- É sim, ele me mandou uma mensagem para que eu fosse pegar um trabalho com ele - digo fazendo ele revirar os olhos. - Não vai demorar, ele já vai estar na frente da casa dele. - digo o convencendo.
Ao chegar lá, Javier estava na frente como tinha dito.
- Quem é esse, hein? - Javier diz cutucando meu braço ao ver Martin encostando na moto.
- É só um amigo. - digo baixo. - Javier, esse é o Martin e Martin, esse é o Javier. - digo, e eles se cumprimentam e em seguida saímos.
Depois de termos passado na casa do Javier, deixei o Martin em casa e fui para a minha, estava cansada, então fui direto para o meu quarto, tomei um banho e desci para comer algo. Encontrei a Ana na cozinha preparando um sanduíche para ela.
- Eae, gostou de ontem? - pergunto abrindo o congelador da geladeira e pegando um pote de sorvete.
- Foi legal, eu gostei muito. - ela diz sentando na mesa para comer. - Eu vi você com o irmão do Cesar. - Ana diz me encarando com os olhos semicerrados, me fazendo arregalar os meus.
- O que? Nada haver! - digo tensa.
- Eu não sou boba, Dan. - ela diz olhando para mim. - Mas sei que a sua amiguinha, cujo não quero falar o nome.
- Mônica - digo fazendo ela revirar os olhos, ela não suportava a Mônica mesmo.
- Essa mesma! ela faltou pular em cima daquele cara ontem, só você vendo - ela zomba.
- É, eu sei. - digo pegando uma colher e indo para a sala.
Fiquei na sala assistindo, enquanto pensava, a minha mente estava ocupada por pensamentos relacionados ao Oscar.
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Tão perigosa quanto você (Oscar Diaz)
FanfictionApós ser abandonada pela mãe, Dandara e a sua irmã mais nova foi acolhida pelo Sr. Lis Gonzáles, seu abuelo, um dos fundadores dos "Los Santos". Sempre afastada dos negócios da família, ela dava um jeito de se envolver. Após uma tragédia, descobre q...