Falling in two pieces

Capítulo 12

Rey levanta e se veste com uma rapidez excepcional, em nenhum momento ela treme ou fica com medo, afinal aquilo era algo que ela já imaginava que aconteceria um dia e ela se encontrava preparada ou acreditava que sim. Kylo repete a roupa que vestiu na festa e os dois pegam seus sabres antes de saírem do cômodo.

Eles notam de cara a zona na atmosfera, a tiros para todos os lados e a fumada de algumas pequenas bombas sobem pelo ambiente. A resistência foi esperta o suficiente para saber que a guarda baixaria assim que o baile terminasse e esperam até aquele momento.

Apesar da zona em alguns corredores foi preciso eles descerem para o andar principal para começarem a escutar as naves disparando, havia muito mais que qualquer um dos dois pudessem lembrar e isso devia significar que a resistência conseguiu, apesar de tudo, se reagrupar e crescer de numero de forma significante.

Kylo se desvia do primeiro tiro de blaster e segurou com a força o segundo tiro que vinha em direção a Rey, ele faz questão de redirecionar o tiro de volta para a cabeça do atirador.

-Vamos. – Ele fala enquanto ativa seu sabre, o feixe de luz sendo refletido no piso de mármore e a energia vibrando em suas veias.

Kylo não precisa olhar para o lado para saber que ela fez o mesmo, o sabre duplo dela brilhando de forma regular e deixando o rosto dela mais sombrio.

Em um acordo mútuo através da força eles se jogam para frente em busca de qualquer rebelde que esteja ali.

Kylo é sempre cru e brutal, preferindo deferir seus golpes com o próprio sabre que recorrer apenas à força, ele gosta da luta física.

Rey prefere atrair o opositor com a força até a ponta do seu sabre, é mais rápido e limpo. Ás vezes ela se deixa levar pela energia crescente em seu estômago e luta contra os blasters e corpo a corpo contra algum rebelde, mas com todos os meses de treinamento dela ninguém conseguiu a fazer desgastar o bastante, é quase entediante não ter ninguém a altura e Rey se encontra apenas um pouco chocada com o fato de realmente não se importar em matar ninguém, na verdade parece que algo dentro dela cresce toda vez que ela o faz.

Ela visualiza vislumbres das lutas de Kylo e isso a faz lembrar rapidamente da batalha na sala do trono, mas dessa vez eles lutam não apenas juntos, mas pela mesma causa.

Ela limpa o sabre duplo dela em qualquer objeto que se mova em sua frente, ela não se importa com rosto ou qualquer coisa, se é um rebelde ela apenas move seu sabre contra ele, são rosto no total de desconhecidos e isso facilita ainda mais. O sabre em sua mão é uma extensão dela, ela manobra ele com tanta facilidade quanto manobrava seu bastão, talvez porque foi com o material dele que ela construiu seu sabre.

Uma mulher de cabelos pretos curtos e pele escura aponta o blaster para ela, mas não é rápida o suficiente para atirar antes que Rey corte sua mão derrubando junto a arma no chão, o grito que ela dá não causa nenhuma reação em Rey e ela pouco perde tempo nela antes de girar o sabre em sua mão e passar pelo pescoço dela. A única coisa que ela notou é que a cabeça dela rolou para perto de sua mão decepada.

A um homem agora, alto, jovem e muito, muito musculoso, provavelmente o dobro de Rey, não, com certeza o dobro dela em largura, ele era uns bons centímetros mais alto que ela também, ela poderia se dá mal em um corpo a corpo se não fosse sensitivel a força ou não treinasse como treinava todos os dias. Bem, era ela quem tinha um sabre também.

O homem atira e ela desvia os raios com o sabre, ter duas laminas era muito vantajoso nisso e ela praticamente considerou o esforço como um treino de agilidade, e ela estava indo muito bem. Quando ponderou o suficiente ela se abaixou girando o pé dela contra o calcanhar dele, ele perdeu o fôlego enquanto caia e não houve tempo de levantar antes que Rey enfiasse uma de suas laminas pelo seu coração. Dessa vez Rey ficou levemente curiosa como a lamina conseguia passar de forma tão fácil e sem empecilhos por toda a musculatura e ossos de forma tão fácil.