To Die For

𝒸𝒽𝒶𝓅𝓉𝑒𝓇 𝓉𝓌ℯ𝓃𝓉𝓎-𝓉𝒽𝓇ℯℯ

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𝒮𝓀𝓎𝓁𝑒𝓇 ❅

"Tens de voltar agora!" foram as últimas palavras ditas por ela antes de desligar a chamada, tenho de voltar... Desço as escadas enquanto penso numa desculpa para a reacção que tive mas quando chego à cozinha encontro-a vazia, sem um bilhete, uma mensagem, sem ele.

Arrumo a cozinha e subo para pegar em algumas roupas e dinheiro, não sei quanto tempo vou ficar ou se volto aqui algum dia e essa ideia deixa-me triste, recomponho-me, não posso ficar triste por deixar um lugar onde não tenho nada nem ninguém. E é com este pensamento que fecho a porta e deixo para trás a única cidade que me deixou triste por a deixar para trás.

Sinto um arrepio quando paro em frente à casa, à minha casa, a que eu faria de tudo para que não fosse minha. Hesito mas acabo por entrar não posso continuar a deixar que lembranças me assombrem desta maneira. Sento-me no sofá frio e escuro que conhece melhor a minha infância do que eu mesma e espero pela hora de visita, tenho de a ver, tenho de ver a minha mãe.

- Sky...- ouço a voz reconfortante e sorrio.

- Mãe

- Tens de parar, é demasiado perigoso – ela diz com lagrimas nos olhos

- Não posso não tão perto mãe, eu consegui, eu descobri o possível novo líder – digo satisfeita

- Skyler ...

- Não, eu não vou parar, não depois de tudo o que eles nos fizeram mãe eu v...

- PÁRA – ela interrompe-me com um grito – eles sabem Skyler, eles sabem de ti!

- Não, não é possível eles terem descoberto, eu mudei de cidade e ninguém sabe o meu verdadeiro nome ... - paro e lembro-me, ninguém a não ser ele.

- Isto já foi longedemais tu tens de parar filha ou em vez de me conseguires tirar daqui vaisparar aqui dentro comigo – ela olha-me com um ar preocupado – ou pior...

- Mãe ... - eu sabia ao que ela se estava a referir mas não posso parar, não quando estou tão perto.

- Promete-me! Promete que vais desistir Skyler!

Antes que possa responder dão o sinal de que o tempo terminou e vêm busca-la, elaolha-me à espera da minha promessa.

- Perdoa-me, eu amo-te – ela lê os meus lábios e chora e é com a imagem dela achorar que eu saio.