(In)sanity

Questionamentos

Esse capítulo vai ser um pouco diferente espero que gostem!

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Como se manter diante de tudo que se vê pela frente?
  Como fingir que isso é normal?
  Pouco a pouco as coisas passam de um limite o qual podemos nós arrepender ou até mesmo não conseguir voltar atrás.
  Agatha, sem mesmo saber teve sua vida roubada pelos esoterroristas, viveu sozinha e todo dia tendo sua sanidade sugada por todos aqueles que os rodeavam, aqueles que deveriam te proteger mais machucaram. Quanto tempo para se render? Se deixar levar pelo ódio acumulado? Para poder mostrar que não podem apenas bater, uma hora quem merece, vai apanhar.
  Daniel, tanto tempo sozinho, tanto abandono, tanta frustração, tantos erros cometidos, tanto sangue nas suas mãos. Como confiar naquele que dizem ter ligação com aqueles que querem machucar os que você quer proteger? Como se manter são enquanto tudo aquilo que antes eram só historias agora se materializam na sua frente buscando a sua destruição? Como deixar mais sangue nas suas mãos?
  Alex, tudo apenas retirado de si, do nada, sem explicação, nada faz sentido, com certeza há algo de errado, as perguntas não tem fim, e sempre surgem mais, estranhos apenas invadem sua casa, lhe maltratam, lhe machucam, lhe tratam que nem lixo. O quê que está acontecendo? O que é isso que tanto falam? O que eles acham que você é? O que eles estariam fazendo? O que você está fazendo com eles?
  Thiago, o peso de um nome, a vontade de ser como ele, a ideia de machucar as pessoas com seu "dom", a fraqueza, o fato de ter sido fraco de mais, lento de mais, perdeu amigos eu sei, matou um deles e se culpa por isso. Quantos fardos para levar? Quantas coisas para se responsabilizar? Quantas coisas para enfrentar? Quantas coisas para levar nas costas por aqueles que ama? Quanto tempo você ira aguentar?
  Liz, o mundo parece ter te abandonado, parece que as luzes se apagaram, que não há porque deixar ninguém entrar, que quem entra se machuca, que é sempre sua culpa, que tudo de bom é arrancado de você. Por que continuar com isso? Por que insistir em tentar salvar se sempre falha? Por que deixar entrar se sempre você vai machucar? Por que tentar manter um sorriso no rosto de não há motivo? Por que se importar?
  Cris, o tempo perdido, uma causa que por tanto tempo tempo lutou perdida, a tentativa de proteger falha, o medo de perdê-los, os motivos de continuar. Haveria o mínimo de sucesso em sua missão de vida? Havia tido sentido no que havia feito? Havia conseguido manter seu motivo de sorrir aceso? Havia segurança no seu último pedido?
  Cesar, a birra feita, as reclamações, se fechar para todos era a única opção, se fechar para ele, a frieza vinda de você agora se voltando contra você. Quem vai está lá por você agora? Quem vai poder te esquentar? Quem vai poder preencher seu vazio? Quem algum dia vai te apoiar?
  Joui, vivendo preso a uma realidade, o medo de perder tudo de novo, a culpa do sobrevivente, a necessidade de fazer com que eles se orgulhem, o peso de tantas mortes. Quem você vai decepcionar agora? Como que eles estarão ao seu lado? Quando vai deixar tudo desabar? Onde você errou? Por que continuar se só trás dor para os envolvidos? Que diferença faz?
  Arthur, a decepção de não ser o que espera, de ter o deixado sozinho, de não conseguir ser bom o bastante, de ser inútil. Até quando vão te querer por perto? Até quando você vai deixar de ser apenas um peso morto? Quanto tempo para eles te verem assim?
  Um por um todos se destroem, nada disso pode ser desfeito, estará para sempre marcado, são fatos, cortes na alma, feridas para sempre abertas e que só vai piorando, consumindo sua própria existência até ser submergido na insanidade.