• 5° Capítulo •

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É CAPÍTULO MAIS CEDO E GRANDE QUE VOCÊS QUERIAM? ENTÃO TOMA.

Bastante sofrimento pra vocês. Gatilhos.

Sentiram minha falta, palhaços? KKKKKKK

As fotos que usarei do Théo, nem sempre são do mesmo bebê, são apenas pra entenderam o momento, mas eu sempre procurarei um que seja bem parecido pra que não fiquem tão  perdidos.

Músicas do capítulo: Something to believe In da Laura Marano e Us do James Bay.

Fiquem de olho na tradução das duas músicas, elas já estão disponíveis no deezer e Spotify, na playlist de YATR. Quem ainda não viu as playlists, só ir no IG no Instagram e pegar o link nos destaques.

É isso, perdoem os erros. e boa leitura.

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No capítulo anterior...

-Tudo bem Any. É, eu não entendo. -pergunto sentindo o meu maxilar trancado. Ela me olha ainda me parecendo brava. Me levantei afastando. -Que ficar sozinha pelo jeito não é?!

-Por favor. -disse de forma ríspida sem me olhar mais. Assenti engolindo outro nó formado na garganta e a ardência em meus olhos.

-Eu vou pra cama então.. -informo a olhando sentindo-me um pouco mal. -Não fique muito tempo aqui fora, pode te fazer mal este vento gelado.

-Ok -responder simples. Suspirei fundo.

-Boa noite.. -desejo me aproximando rápido e beijando sua testa de forma receosa. -Se você.. precisar de mim é..só me acordar.

Any segurou mais forte o celular e com o olhos fixos em um ponto no chão, ela concordou balançando a cabeça mas nem me olhou. Respirei fundo e a deixei ali naquela sacada.

O que eu posso fazer também? Dizer que sim, ele é meu filho? seria mentira... ela tem razão, está certa. Não vou entender o que ela sente já que, Théo não é meu filho.

Agora...

Pov Any Gabrielly
Miami - Segunda - Oito horas da manhã e cinco minutos

Ugh. Eu queria, queria ter dormido por mais tempo mas foi basicamente impossível, na verdade nem sei dizer se o que fiz foi dormir, devo ter fechado os olhos por umas duas horinhas no mínimo. Minha preocupação com o Théo era enorme, mesmo que eu já soubesse que ele fizer doente daquela forma com febre e enjoado era normal pelo frio de New York que ele não era acostumado.

Só que eu simplesmente não consigo controlar, é mais forte que eu.

Parece que eu tenho medo de perder meu filho a cada dia e tenho esse medo comigo até mesmo em situações que não tem a necessidade de que eu fique uma pilha de nervos e tenha uma crise de preocupação, como agora. Minha mãe é uma mulher incrível, eu aprendo a cada dia com ela pra ser uma boa mãe de primeira viajem para Théo, e sei bem que ela cuida do meu filho como filho dela e isso é maravilhoso, pois ela fica como avó e segunda mãe ao mesmo tempo.

Ontem quando chegamos do shopping, as meninas e o Krys me chamaram para ir jantar no restaurante do hotel, mas eu estava morta de andar pra todo canto sob um salto e com várias sacolas pelos braços, além de que eu sentia algo ruim em meu peito.

As vezes eu queria apenas um abraço e que fosse especialmente do Josh, um de reconforto e segurança que ele sempre me dava quando sentia-me ruim, mas ao mesmo tempo que eu desejei ter aquilo, também queria o deixar se divertir com os amigos sem que o atormentasse como um grude, Josh não tinha costume de sair com os amigos dele sempre ficava na rotina de "casa pro trabalho e trabalho pra casa". Ele merecia este tempo com os amigos, e eu não estraguei isso, mantive o sentimento ruim que me atormentou pela tarde toda, comigo.

You Are The Reason || BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora