Capítulo 39 ✔

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A região do meu maxilar lateja pela tão colérica força que o senhor Hayes despejou através do seu punho e, além da dor que pulsa através do meu cérebro, um desagradável gosto de sangue me faz lembrar do peso dos meus tantos pecados

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A região do meu maxilar lateja pela tão colérica força que o senhor Hayes despejou através do seu punho e, além da dor que pulsa através do meu cérebro, um desagradável gosto de sangue me faz lembrar do peso dos meus tantos pecados.

Não é como se eu tivesse algum direito em me defender do pai da minha ex-aluna. — não revidei. No final, talvez, eu já estivesse muito destinado a merecer aquilo.

Ele acredita que está protegendo um pequeno e limpo cordeirinho das afiadas garras de um sanguinário lobo-mau, e talvez esteja certo de fazê-lo, mas o passado não define quem somos se estamos mais do que determinados a sermos melhores do que fomos ontem.

Sua consciência está sendo corroída de ideias obscuras, deturpadas e muito envenenadas por minha não tão adorável, tia Sarah.

Vingança. É o seu tão sutil recado para mim.

— E então, doutor? Alguma notícia sobre a minha mãe? — A voz urgente de Anna, arranca-me para fora dos meus nublados pensamentos.

— Sim. Felizmente, a cirurgia foi um sucesso. — Ele diz, causando comoção e alegria, lágrimas e agradecimentos de profunda gratidão. — A disponibilidade do tipo sanguíneo compatível para a transfusão foi extremamente importante. A paciente ficará sob observação e mais tarde, poderá ser transferida para um quarto. Com licença.

Anna tinha o sorriso mais fascinante que já pude testemunhar em minha vida, largo, feliz e determinado a desvanecer com qualquer rastro de dor em mim.

Ela olhou imediatamente para mim, sorrindo, doce, emocionada e pulou em meus braços, apertando-me, tentando demonstrar o tamanho imensurável de sua gratidão, fazendo-me sentir ser um homem digno, amado, feliz e completo.

Aninho-a ao peito, pressionando-a contra meu corpo, sentindo cada centímetro dela, seu cheiro, sua dor, sua felicidade, sua pele macia e acolhedora.

Anna começa a tremer contra o meu peito e ergue o lindo rosto para mim, melancólico e afeiçoado, ainda com lágrimas brilhando no canto dos olhos.

— Ei.

Enxugo seu belo rosto, juntando nossas testas, apreciando sua existência e a importância que tem em minha vida.

— Eu não tenho palavras realmente suficientes para te agradecer, Enzo.

— Não precisa me agradecer. Só quero que fique bem, Anna.

Mas antes de sentir o seu delicioso beijo em minha boca, Anna é bruscamente arrancada dos meus braços pelo inflexível senhor Hayes, o olhar carregado de promessas fatais, carbonizando-me com hostilidade.

Amores Proibidos - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora