Lembranças

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      Eram 11hs da manhã, a nave acabara de pousar no porto do 50° andar, Hayla e Callum acompanhados de seus novos amigos desceram e já tomavam seu rumo em direção da cidade, e Zuko os observava irem embora pensativo.
       De repente Hayla se vira buscando o olhar de Zuko, ela sorri e acena quando percebe que ele também a observava. Zuko retribui ambos.
       
Ele já estava entrando na nave quando encontra Amaya que passava pelo corredor interno.

Amaya: - Mor, seu pai está te esperando na cabine de comando. - ela diz enquanto passa sem parar de andar, parecia apreçada.

Zuko: - E você vai pra onde com tanta pressa!? - ele pergunta em um tom engraçado e curioso.

Amaya se vira pra ele enquanto anda de ré pelo corredor para respondê-lo.

Amaya: - Eu tô indo lá pras comunicações, vou ver se o Rey mandou alguma mensagem.

Zuko: - Espera! Preciso falar com você!

Amaya já distante responde.

Amaya: - Ok, eu te encontro na cabine de comando com o seu pai!

Zuko se preparou para falar auto o suficiente pra que ela ouvisse, mas acabou desistindo ao ver ela virar o corredor, então tomou sua direção para a cabine de comando.

Chegando lá as portas se abrem e Zuko quase bate de frente com alguém que saia da sala.

Zuko: - Opa! Dani! Onde vai?

Ele carregava uma caneca de café, que por pouco não derrubou em cima de Zuko.

Daniel: - Eita! Desculpe!

Zuko: - Nem precisa se desculpar! kkkk, aonde vai?

Daniel: - Seu pai pediu um café e eu ia pegar mais um.......quer saber...fica com esse - ele entrega a cameca na mão de Zuko e segue seu caminho - vou pegar mais dois.

Zuko olha pro café tomado pela metade dentro da caneca, dá de ombros pra situação e pensa " porque não né ", ele entra na sala e a porta se fecha atrás dele. Dentro da sala Zuko percebe seu pai, de pé com os braços cruzados de costas para ele observando os monitores. Zuko da dois passos para o lado, saindo da frente da porta e se encosta na parede para tomar o restante do café.

Zuko: - Eae Pai, o que conta? Precisa de alguma coisa? - Ele pergunta e logo em seguida da um gole barulhento no café, se anunciando.

Iroh, seu pai, vira sua cabeça levemente para a esquerda ao ouvir Zuko.

Iroh: - Eu te falei que você os veria de novo. - ele diz esboçando um sorriso.

Zuko encara o fundo da caneca pensativo por alguns segundos antes de responder.

Zuko: - Uma parte de mim achava que eu nunca os veria novamente.

Iroh: - E a outra parte?

Zuko: - A outra estava apenas esperando acontecer. - ele sorri levemente, achando graça da própria resposta.

Iroh: - Já faz alguns meses que recuperamos o contato com eles.... você já não estava a espera?

Zuko: - Sim, sim, eu sabia que eles estavam bem....mas é como se só agora, depois de encontrá-los pessoalmente eu realmente acreditasse.

Iroh: - Os outros... São como eles?

Zuko: - Não tenho certeza, mas presumo que sim, se for o caso devem estar usando hologramas pra esconder as orelhas pontudas.

Zuko: - Há, o Callum continua o mesmo, animado e engraçado de um jeito bobo....mas agora ele tem um lado sério, acho que de alguma forma ele se culpa pelo que aconteceu......... E a Hayla, intensa como sempre, ontem quando estávamos treinando e lutamos, foi como voltar no tempo, lembrei de quando nos conhecemos e de quando treinei com eles........ela nunca desiste.....cresceu bastante.

O Filho da Pantera - Um conto de ZukoOnde histórias criam vida. Descubra agora