Xeque-mate, choi yeonjun - beomjun.

- unique: xeque-mate, Choi Yeonjun.

hey, angels! tudo bem? espero que sim! estou aqui com a adaptação de uma one-short da fluffywonpil, espero que vocês gostem tanto quanto eu!

avisos:
— algumas falas estarão em itálico, porque ele está ouvindo a conversa escondido e as falas que estirem em negrito são pensamentos.
— eu dei uma revisada rápida, por isso não garanto que todos os erros foram corrigidos, caso você ache algo escrito errado, por favor, me avise.

⠀⠀ ⠀⠀⠀ㅤㅤ (๑ •ﻌ•๑ )

— Xeque-mate, Choi Beomgyu. — Sentenciou Choi Yeonjun, orgulhoso de seu feito, posicionando sua rainha na casa 2F, deixando sem saída Choi Beomgyu, por ter seus bispos e cavalo travando a peça Rei Branca dele.

Choi apenas suspirou irritado, vendo sua derrota mais uma vez.

— Na próxima te faço perde.

— Você sempre diz isso, Beomgyu, e em todos os torneios de xadrez perde pra mim. — Ditou convencido. — Aceita que dói menos.

Choi apenas revirou os olhos, bagunçado os cabelos castanhos, e deixando um bico nos lábios em contraste com suas bochechas cheinhas. Sempre foi de um espírito competitivo, sempre calculista e calmo ao iniciar um duelo de xadrez, mas toda a vez que competia com Choi Yeonjun, seu sangue fervia, suas mãos suavam, suas ações se tornavam impensadas e ele acabava perdendo, assim como agora. Por isso levantou-se quase derrubando a cadeira a qual sentava e sumiu entre as demais mesas, onde os melhores jogadores de xadrez representando seus colégios disputavam a vigésima sétima edição do torneio de xadrez da cidade de Gimpo.

Beomgyu nem olhou para trás, não suportaria ver o sorrisinho exibido e convencido do Choi. Somente seguiu entre os corredores, sentido seu rosto queimar e entrou no banheiro masculino. Lá, ele jogou um pouco de água no rosto, respirou fundo e entrou em uma das cabines liberadas. Fechou a tampa do vaso sanitário e se sentou, trancando a porta.

Assim deixará os cotovelos se apoiarem próximos ao joelho e afundou as mãos nas madeixas castanhas, encarando o piso branco. Ele sabia que seu rosto estava vermelho, logo precisava controlar de alguma forma aquela agitação em seu peito, aquela raiva momentânea, aquela vergonha tremenda e a competitividade fora do comum ao olhar o Choi, antes de voltar.

Apesar de que, ele não tinha mais nenhum duelo. Aquele era seu último no dia, e o próximo seria em dois. Já que, perdendo com aquele, Beomgyu automaticamente se colocou e concorrerá ao terceiro lugar.

Consequentemente, ele deu um tapa na própria testa, sabendo que só no próximo ano poderia ter uma revanche. Ou melhor, próximas férias. Uma vez que o torneio se realizava uma vez no ano, nas férias de verão, ao longo de três semanas, quando os melhores jogadores de xadrez de seus colégios os representavam, permanecendo em um instituto criado para este propósito, além de ter entre as competições aulas recreativas, como de músicas, esportes, entre outras. Por isso, mesmo se fosse eliminado, continuaria na instituição até a edição acabar.

E naquele momento, dois dias é o que restavam. Mas, dois dias humilhantes para si, que encararia o pessoal de seu colégio e do colégio de Yeonjun, rindo e zombando de sua cara novamente.

Isso era oque dava quando se tinha a maior e a mais famosa rivalidade do torneio. Isso era o que dava ao se apaixonar pelo seu inimigo.