Um Tempo para Amar (Adaptação RUGGAROL) Concluída ✔

Insegurança

A semana do sonho acabou e  o coração de Karol  antes  tão seguro , se viu apertado quando cruzaram os portões da mansão, que agora seria seu novo lar

Apertou a mão de Ruggero , em busca de segurança, ele entendeu o seu nervosismo  .
_   Está com a mão gelada . Não se preocupe nada vai mudar , Karol  !
_ É  que para mim é tudo  novo . Serei a dona desta casa, não sei como os empregados vão reagir . Não sei se serei  capaz de me sentir dona daqui._confessou amendrotada  .
_ Minha mãe está a nossa espera e tenho  certeza, que te mostrará Como tudo funciona . Vai te apresentar como dona desta casa a todos que trabalham aqui .

Karol  suspirou tentando de conformar.
_ Eu me sinto uma intrusa ! A casa e da Antonnella , não me acho neste direito!
_ Agora é  sua ! Tenha certeza absoluta de que se D. Antonnella não gostasse de você , jamais lhe confiaria a mansão . E não tem o  porque  de se sentir assim , todos vão gostar da você! Difícil alguém não se conquistar nesse  sorriso !

A  lembrança de Candelaria  veio a sua mente.  Como revelar ao marido  que Boa parte de seu medo era por causa dela?

Assim que desceram do carro , avistaram  a sogra a espera deles , com um enorme sorriso no rosto . A beleza dela  ultrapassava  os anos .  Ruggero tinha alguns traços de Antonella , apesar de ter  herdado o porte e a segurança do pai .
_ Que bom que chegaram! Sejam bem vindos de volta !_ Antonella  apressou -se  ao encontro deles , abraçando primeiro  a hora com carinho _ Preparei um almoço especial para espera-los !

Karol retribuiu o abraço , sentia que ela de fato estava feliz de ve-la .
_ Obrigada pela gentile-za! _ Karol agradeceu .

Antonella agora se dirigiu a Ruggero , lhe dando um beijo na face
_ Seja bem vindo  meu filho !
_ Obrigada ! Papai não veio ?
_ Veio sim ! Está lá dentro conversando com  Candelaria . Vamos entrar !

Antonella agachou o braço na hora e a puxou rumo ao corredor que levava  até a sala . Ruggero as seguiu .

Bruno se levantou quando os enxergou parados no arco da entrada da sala .
_ Sejam bem vindos ! _ cumprimentou abraçando o filho e logo em seguida  beijando um lado da face de Karol .
_ Como foram de lua de mel?_ indagou com gentileza

Antonella como sempre entusiasta,  se adiantou.
_ Deve ter sido maravilhosa! Olha só a cara  de felicidades dos dois !  Karol voltou ainda mais bonitos não é  Bruno?

Karol  erusbeceu não estava acostumada a receber elogios assim, sua família era fria .
_ Mas é  claro ! Espero que já tenham providenciado meu netinho!_ bricou batendo no ombro do filho .

Karol  sorriu de canto olhando para Ruggero.
_ Ou netinha , papai _  corrigiu.
_ Que seja ! O que importa é  que quero netos , um homem não é nada se não tiver uma família.

Candelaria sentada observava a cena e Karol sentiu a  inveja dela queimar  enquanto os olhava .

Bruna se afastou para pegar um bebida , e Antonala pediu licença indo dar ordens na cozinha .

Candelaria  então se levantou aproximando de Ruggero , lhe deu um grande abraço.

_ Senti sua falta . Minhas noites são vazias sem as nossas converssas antes de dormir!

Karol  sentiu seu sangue fugir da face. O atrevimento dela era surreal  .
_ Estou de volta espero que não tenha esquecido de comprar nosso café árabe.  Nossas conversas não são as mesma  sem nosso amigo íntimo.

Candelaria se derreteu diante daquele comentário .
_ Claro que não! Nunca esqueço do que gosta Ruggero .

Falavam como se ela não existisse . Uma insegurança maior se apossou nela e de sua alma.