Capítulo Único

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Shinobu - Basicamente o que você precisa é tomar isso de 8 em 8 horas e repousar um pouco.

Giyuu - Repousar? Eu tenho coisas a fazer - fala sentando no futon do seu quarto.

Shinobu - Relaxa, não vai ficar aqui uma eternidade - deita ele de novo.

Giyuu - Tudo bem... - suspira.

Shinobu - Bom, então eu vou indo - fala colocando um pano molhado na testa dele - Depois lembra de colocar água fria de novo.

Giyuu - Tá...

Shinobu sai deixando Giyuu sozinho naquele final de tarde. Não queria ficar deitado por muito tempo afinal tinha um monte de coisas para fazer como pilar da água, mas sabia que se tentasse fazer algo só poderia piorar a sua situação, que apesar de não ser tão grave, também não era algo de leve.

A mulher borboleta estava saindo da mansão da água quando é comprimentada por Tanjiro.

Tanjiro - Peço desculpas por me intrometer, mas me disseram que o senhor Tomioka não estava se sentindo muito bem, então vim visitá-lo. Sabe o que aconteceu com ele?

Shinobu - Ele só está meio gripado. Pelo que entendi ele estava treinando e acabou desmaiando, sendo encontrado por um caçador de demônios.

Tanjiro - S-sério?

Shinobu - Sim, o mais provável é que a febre alta tenha causado isso.

Tanjiro - Entendo...

Shinobu - Se quiser visitar ele sugiro que mantenha alguma distância para que não fique do mesmo jeito que ele.

Tanjiro - Muito obrigado, senhorita Kocho.

Shinobu - Ora, que é isso - ri dando as costas em direção à sua própria mansão.

Tanjiro - Tenha um bom dia - fala se curvando e depois entrando.

O lugar estava silencioso como sempre. Não havia ninguém lá além do pilar e já que ele não conseguia se mexer direito, resolveu ir pela varanda que tinha no quarto de Tomioka.

Mal chegou lá foi recebido pela espada embainhada de Giyuu apontada para si.

Giyuu - Ah... É você... - fala a guardando.

Naquele momento fica um pouco perplexo. Giyuu estava com os cabelos soltos e um pouco molhados, rosto corado, kimono meio aberto no peito e o pior de tudo: por causa da gripe a sua voz tinha ficado mais grossa e rouca, o que fez Tanjiro estremecer e enrusbecer ao ouvi-la.

Com a demora para alguma resposta, Giyuu tenta falar mais alguma coisa.

Giyuu - Precisa de algo?

Tanjiro - A-ah... N-não, eu só vim visitá-lo.

Giyuu - Ente...

Ia continuar a sua fala, mas sente seu corpo enfraquecendo, caindo para a frente. Só não caiu no chão porque Tanjiro rapidamente o segurou nos braços.

Tanjiro - Se machucou?

Giyuu - Não... Obrigado Tanjiro.

Ouvir aquela voz perto do ouvido dele fez ele sentir algo estranho, mas muito bom. Não sabia descrever o que estava sentindo, mas queria sentir aquilo mais e mais... Porém colocou a cabeça no lugar e lembrou que tinha que cuidar do pilar.

Tanjiro - É melhor voltar a se deitar.

Ambos entram e Tanjiro o deita mais uma vez no futon.

Giyuu - Pode fechar a porta? A luz tá batendo direto na minha cara.

GripeOnde histórias criam vida. Descubra agora