A noite não havia sido boa, como Rey havia previsto antes mesmo de saírem de casa. Ficou aliviada quando Poe concordou em ir para casa com ela, o mesmo também estava intrigado, os dois calados e repletos de sensações. Rose havia ficado com Hux, eles pareciam bem demais quando se despediram. Já era tarde quando chegaram, o mesmo se jogou na cama da amiga, enquanto ela aproveitou para tirar aquela maquiagem e aquele bendito vestido. Enquanto passava o produto para limpeza na pele, sua mente repassava as cenas de maneira repetida. Era quase que uma sessão de tortura.
Ela voltou para o quarto, retirando os brincos com certa impaciência. Poe tirou a cabeça do lençol, a olhando.
— Desembucha.
— Nós ficamos.
Revirou os olhos, colocando as joias em cima da penteadeira.
— Isso é óbvio.
Uma sensação amarga estava descendo pela garganta de Poe, era como se ele fosse chorar, mas não conseguisse.
— Eu disse que cansei. — Ergue o corpo, sentando na cama. — Cansei de ser usado. Nós terminamos, daí ele vem atrás de mim, tenta algo e para que? Só pelo prazer?
— Chegaram a transar?
— Não. — Negou, irritado. — Ele me beijou e acabamos discutindo. Falei tantas coisas que não sei mais se estou certo ou errado.
— Provavelmente certo.
— Então por que ainda dói? — Estava com os olhos lacrimejados, a dor dele comove Rey, que termina de colocar o pijama e se senta.
— Por que as vezes estar certo vem com um preço, e nem sempre o que a gente quer, é o que a gente merece. — Ela acaricia a mão pálida do mesmo. — Eu vou te dar um blusão para dormir, mas terá que ficar de cueca.
— Por favor, Rey, não me agarre enquanto eu durmo. — Brinca. Rey empurra ele pelo ombro, mandando ele ir para aquele lugar.
Deitados, somente a luz do abajur iluminava o quarto, suave e fraca.
— Você acha que o amor existe? — Sussurra.
— Eu não sei, nunca o conheci. — Confessa.
— Talvez conheça.
— Talvez você e ele fiquem bem.
— Talvez.
Um silêncio toma conta do ambiente por alguns segundos.
— Você passou meu número para o Ben Solo?
— Se está perguntando sabe que sim. — Sorri.
— Você é um metido, Dameron.
— Aceite Rey.
— Aceitar o que?
— O amor.
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𝐈𝐧𝐯𝐢𝐬𝐢𝐛𝐥𝐞 𝐒𝐭𝐫𝐢𝐧𝐠
RomanceRey sonha em ser dançarina de elite, para ela, a dança é muito mais do que apenas movimentos ritmados, é onde se encontra, é como sua casa, um porto seguro. Com uma história familiar complicada e uma irmã diabólica, que desde pequena compete em tudo...