Homens do Exército está disponível em E-book na Amazon, pelo Kindle Unlimited e também na versão física pela Loja Uiclap.
Leandro é um homem de 29 anos, solteiro, mais conhecido como Capitão Fabbri.
Militar de carreira, ama seu trabalho e vive sua v...
Oie!!! Leandro tomou uma decisão no último capítulo, vamos ver o que aconteceu? 😉
Na trilha sonora Nenhum de Nós e o Astronauta de Mármore.
"Vou chorar sem medo Vou lembrar do tempo De onde eu via o mundo azul"
Mas foi a partir dali também, que comecei a sofrer com cobranças por parte dos superiores e colegas sobre não sair do batalhão, não folgar, não ter uma namorada, uma casa, eu já estava com 26 anos na época, e partir dali eu tomei uma decisão.
Por mais que eu amasse o Exército, eu jamais me submeteria ficar com uma mulher ou formar uma família para agradar os outros, mas pensei que já era hora de eu ter a minha casa, ter uma vida além dos limites do batalhão, eu tinha uma boa reserva financeira, já que há anos eu não tive no que gastar.
Eu não iria comprar uma casa, até porque o Exercito fornecia casas para seus militares, então resolvi falar com meu superior, e depois de uns meses, estava passando meu primeiro final de semana na minha casa.
Estas casas que ficavam a nossa disposição eram todas mobiliadas, eu não precisei comprar quase nada, na verdade, eu não sabia nem o que comprar para uma casa, eu não sabia nem cozinhar, mas a casa tinha micro-ondas, então estava a salvo.
Era diferente no final do dia voltar para casa, mas aos poucos comecei a gostar, resolvi comprar um carro, afinal agora eu teria deslocamento, então nos fins de semana quando não estava de serviço, eu ia passear um pouco.
Não tinha como trazer ninguém aqui para casa, pois meus vizinhos também eram militares, mas agora com um carro, descobri que poderia procurar por diversão longe de Pelotas, e a cidade de Rio Grande, litoral sul do RS, com mais de 200 mil habitantes, a uma hora de carro dali, me pareceu um bom lugar.
Em Rio Grande há um porto que liga a Lagoa dos Patos ao Oceano Atlântico, havia muitos visitantes, pessoas de todo o país, estrangeiros, todos de passagem. No meu primeiro fim de semana, eu fiquei na praia do Cassino, que fica no Balneário Cassino, que é como uma pequena vila, mas com ótima infraestrutura turística.
A praia termina no Chuí, já divisa com o Uruguai, e a maior parte dela é completamente deserta. Durante o dia eu visitei também o molhes da barra, considerado um obra prima da engenharia oceânica, a noite o Balneário tinha alguns restaurantes e barzinhos, e foi tomando uma cerveja em um destes barzinhos que eu conheci Arthur.
Arthur era filho do Dono de uma das pousadas do Balneário em que eu estava hospedado, ele trabalhava com seu pai, e ajudava no negócio da família, era todo metido a playboyzinho, todo malhadinho, gostava de cantar as turistas, ele era muito bonito, cara de surfista, cabelo amarelado do sol, pele bronzeada.
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