As vezes me sinto só.
E minha companhia é a solidão.
Mesmo que em meio a multidão
As vezes me sinto só.As vezes me sinto pó,
O sem valor,
Pisado por todos e só.
Caído ao chão merecedor de dóPara mim as vezes sou o pó
As gélidas gotas chuvosas
Que tocam meu rosto,
Molham meu corpo
E me afogam nas poçasDe minhas próprias lágrimas.
Jogado em um canto
No canto de meu pranto.
São tais estás aspérrimasQue me cortam palavras,
Tornando me ao absinto
De fala tóxica e aroma tinto.
É assim que hoje me sinto.As vezes me sinto pó,
Porque me fizeram pó,
Me olharam com dó.(E me pisaram!)
As vezes me sinto só.
Pois me deixaram só.
Em era deserto.Mais isso vai ter fim...
L.P
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Doces rosas do destino
PoésieMeu segundo livro poético. O qual queria me focar mais em sonetos mas não foi bem assim. Mesmo com isso, acho que ficou ótimo.