P. V. Jay Park
Durante a manhã o toque de meu celular me acorda, atendo rapidamente antes que pudesse despertar S/n, que ressonava sobre meu ombro, abraçada em meu tórax.
Ligação on
- Boss? – Dita Gray bem humorado.
- Não sou mais o seu... – Digo também em tom de humor. – Me ligando a está hora, vou te demitir!
- É que preciso de carona, onde você está?
- A melhor pergunta é. Onde está seu carro?
- Para que usar o meu se posso ir com você? – Diz em risos.
- Para não me acordar de manhã...
- Por que está sussurrando? - Me interrompe.
- Por nada! – Exclamo de supetão.
- Então fale alto. – Pede.
- Chego em meia hora! – Dito ainda em tom baixo.
- O que você disse? – Debocha.
- Compre café da manhã!
- Não consigo te ouvir! – Prossegue sua brincadeira.
- Vai se fuder! – Dito em riso enquanto encerro a ligação.
Ligação off
Após me levantar com cuidado do tapete, para que a estraga prazeres não acorde, depositando sua cabeça sobre o travesseiro. Me visto com as novas peças que haviam chego no dia anterior, enquanto observava aquela garota linda, da forma mais feia que já vi. Ela estava babando com a boca aberta, descabelada e fazendo alguns sons estranhos.
Me odiava por rir daquela cena pensando “como pode ser tão fofa?”. Era como se eu não fosse mais o mesmo, pois normalmente estaria correndo para sair dali o mais rápido possível, mas estava me apressando antes que perdesse a coragem de sair deixando de velar seu sono.
Penso em deixar desjejum pronto para ela enquanto escovava rapidamente os dentes e lavava o rosto, mas desisto enquanto hidratava a pele e colocava algumas joias. Ao ajeitar meu cabelo o pensamento volta, mas resisto pegando minha carteira e as chaves. Assim que chego frente a porta, me rendo e dou meia volta.
Acho exagero meu fazer algo para ela comer, a mesma poderia pensar que eu estou apaixonado (o que é verdade, mas não quero levar esse sentimento adiante) então escrevo um bilhete.
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Olhando a Vida nos Olhos
RomanceQuando se está cansada de apenas sobreviver e resolve "olhar a vida nos olhos", a ansiosa S/n, se arrisca em uma nova forma de viver sua vida. Sem rumo ou um plano, por amor a dança e em busca de autoconhecimento; o destino faz com que ela esbarre...