Capitulo 1- De pobre a princesa

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Sempre sonhaste em ser a heroína de um conto de fadas. Teres o seu príncipe a encontra o seu sapatinho desaparecido, a combater um dragão para te salvar ou a beijar - te para acordares de um longo sonho de beleza.

Mas os sonhos não pagam as contas. Entregar telegramas cantados é que paga suas contas.

A verdade é que nunca estiveste apaixonada. Nunca conheceste o tal, o seu alguém especial, o príncipe que ....

_ Desculpe, minha senhora!- falei quando esbarrei na idosa que estava passando.

Estava atrasada para entregar o seu último telegrama cantado do dia. Exausta depois de subir dez andares a correr, e acabei esbarrando uma idosa.

_ Não faz mal, querida - falou a senhora com um sorriso.

Ela é britânica. Adoro o sotaque deles.

Ela olha para o meu visual com um sorriso divertido no rosto. Decide esclarecer as coisas.

_ oh, eu entrego telegramas cantados - falei sorrindo envergonhado - Hoje é o aniversário de um menino que é grande fã de... elfos.

_ Que pena. Aposto que um vestido de princesa ficaria lindo em você- disse a senhora.

_ A minha vida está longe de ser um conto de fadas. Não sou nenhuma princesa - especialmente depois do que fiz.

_ Tenha um bom dia, senhora.

_ Ela sorri para mim educadamente e bate na porta do meu último cliente do dia.

Toc toc

Você consegue

Quando a porta se abre o menino olha pra me, cético. Aparentemente, não o convence como um elfo.

Oh, não! Vá lá Angelina!

Abri meu melhor sorriso para cumprimentar ele e comecei a cantar os meus  versos.

_ Foste escolhido porque hoje é um dia especial... É o teu.... - O menino fecha porta na minha cara.- Aniversário.

O menino está a discutir com os pais por detrás da porta. Esta a criticar a minha capacidade de ser um elfo credível.

Apos cinco minutos, encarei a realidade: os meu serviços já não são precisos.

Bom... Isto é mau.

Estava preste a ir embora quando vejo a senhora idosa de há pouco a pegar o elevador.

Ela olha para trás e sorri para me que retribui, notei algo, a senhora deixou cair a canteira dela.

Não!

_ Senhora, espere! A sua carteira!- Mas é tarde de mais. As portas do Elevador se fecharam e ela já estava a descer.

Peguei a carteira e encontrei 1000 dólares em dinheiro.

Fogo, Preciso tanto deste dinheiro, com esse dinheiro eu poderia pagar as contas e a renda em atraso.

Mas não posso pegar esse dinheiro seria roubo. Tenho que devolver.

Desci as escadas correndo.

Só falta dez pisos

cheguei ao corredor da entrada sem fôlego.

Ela está aqui!

Corre em direção a uma limusine estacionada em frente ao prédio onde a senhora idosa estava a falar com um empregado.

_ Senhora! - falei assim que cheguei até ela.

_ O que se passa? - perguntou quando se virou pra me.

_ A sua carteira-  sem folego lhe entrei  a carteira e estava indo embora quando ela falou.

_ Há mil dólares nesta carteira.

_ Foi por isso que achei que a queridas de volta.

Ela olhou pra me cética. Parece que esta a tentar ler- me.

Esta mulher é tão intimidade.

_ Onde é que moras? - pergunta a senhora

_ Em south Bronx...- falei confusa com a pergunta.

Não tenho dinheiro para mas.

Abandonei a universidade há dois meses antes mesmo de terminar a minha licenciatura de escrita criativa.

Não tive escolha, já não escrevo nada desde então.

Olhei para Limousine, apercebendo que não pertencemos a mesma classe social.

_ Chamo- me Rose. E você é?- pergunta com um sorriso

_  A Angelina- reponde

_ posso oferecer - te uma carona Angelina?- pergunta

_ Posso ir de metrô.- falei

_ Eu insisto. Não vou aceitar um não como resposta- disse a senhora

_ tudo bem então- entrei na limousine e me perguntei se há alguma câmera escondida e se não é tudo uma pegadinha.

Dei o endereço da padaria da minha mãe ao motorista.

_ Tem certeza de que, quer ir para o Bronx?- perguntei- Não vemos muitas limousine por lá.

Ela acena com a cabeça antes de me analisar. É uma mulher muito elegante e eminentemente.

_ Es feliz aqui, Angelina?- pergunta -  Uma jovem sonhadora como você devia ter os seus próprios sonhos.

Sonhos... Sonhos irrealistas.

_ Na verdade, desenho....- parei, lembrando - me do evento que mudou a minha vida para aempre. - Um novo Começo.

Onde não vivo em numa cidade que me  esta costantemente  a lembrar se Rudo que aconteceu.

_ Um novo começo.- Ela repete as minhas palavras, lançando - me um sorriso como se tivesse um plano em mente.- Então, Angelina, gostas de crianças?

_ Gosto. Costumava a a trabalhar de babá na faculdade. Foi por isso que arranjei este trabalho. Tens filhos?

_ Tenho dois netos- disse- O Alan tem 27 anos e é muito bem sucedido. Tornou- se conhecido no país inteiro, é bastante enigmático, mas é um bom homem.- Falou- A mas nova a Elena, tem 12 anos. Ela é muito especial no meu coração mas é... Perturbada. Não fala muito. Fechasse completamente.

Eu sei bem o que isso é. isolei - me durante um ano...

_Talvez ela só precise de expressar à sua maneira_ falei.

_ O que queres dizer? - pergunta

_ Talvez precise de falar a lingua dela. Ela é criativa?

_ sim. Está sempre com o seu caderno de desenho, ou bloco de notas.

_ Então, acredito que vão encontra uma forma de se comunicar com ela. Tem de entrar no mundo imaginário dela.

_ Obrigada, Angelina. Como é que sabes isso tudo?

_ Eu sempre preferi a ficção à realidade. É por isso que costumava escrever.- falei -  Acredito que deveríamos encarar a vida como um conto de fadas.

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⏰ Última atualização: Nov 04, 2020 ⏰

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