O Bilionário e a Virgem || Levyrroni [Vol 02]

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William

Olhando das janelas do meu escritório, que vão do chão ao teto no vigésimo andar do prédio das empresas Levy, eu vejo as pessoas lá embaixo correndo para os seus trabalhos, e movimentando as ruas de Seattle. Em poucas horas as ruas ficariam ainda mais cheias. O tráfego vai estar uma loucura e as
luzes brilharam por toda a cidade. Como novo CEO das empresas Levy, eu tinha grandes obrigações, e uma delas é cuidar daqueles que me importam muito. E isso era o que eu estava fazendo nesse exato momento. Eu tenho um plano, e eu sei que é a única solução.

Quando eu entrei para a Tríade, eu era
muito jovem e estúpido. Eu não pensei nas consequências, e agora eu posso perder a pessoa mais importante na minha vida. Eu não posso deixar isso acontecer. Eu ligo para Lucio, e digo que estarei pronto em cinco minutos.

- A sua reunião começa em dez minutos, senhor. – A minha assistente diz através do interfone.

- Cancele, eu tenho outro compromisso.

- Sim, senhor.

Eu peguei a última foto que é de nossa família. Mãe, pai e eu em frente à lareira, rindo de uma piada que o meu pai tinha contado. Era noite de Natal, estava nevando. Eu tinha apenas doze anos, mas tudo era tão fácil, e simples. Então minha mãe se foi e tudo mudou. Não havia mais tantos risos em nossa casa. Apenas dor e a saudade. O meu pai e eu nunca fomos os mesmos. Depois de graduar no colégio, eu me mudei para o Campus da Faculdade. Lá eu conheci a
Tríade, e tenho feito parte dela desde então. Eles foram a minha família por muitos anos. Claro que uma forma bem distorcida. Mas é hora de dar adeus e seguir o meu próprio caminho. Eu sei que não será fácil sair, mas eu vou morrer tentando.

***

A reunião com o meu advogado foi bastante promissora desta vez. Eu tinha um plano, e finalmente consegui por em prática. Agora eu precisava de tempo para contar à Maite, antes que a Tríade chegasse até ela.

- Para onde senhor? – Lucio pergunta assim que eu entro no carro.

- O apartamento da senhorita Perroni.

Eu tinha a chave do seu apartamento, mas preferia quando ela abria a porta para mim. Ela abriu a porta e sorriu parecendo absolutamente adorável, mas eu não contava com a surpresa inesperada que rodeava as suas pernas.

- Ei, você chegou. – Ela sorriu e levantou a criatura preta de quatro patas que estava me encarando com um olhar não muito satisfeito.

- Você tem um gato? – Eu perguntei dando um passo para dentro.

- Sim. William esse é Liu. Liu esse é William. – Ela nos apresentou como se fôssemos os homens da sua vida, e eu gostei disso, pelo menos a minha parte.

- Aonde você conseguiu esse gato? – Eu perguntei beijando-a suavemente, enquanto o bichano me observava com cuidado.

- Ele me encontrou na porta, e eu não pude deixá-lo ir. Ele não é fofo? – Ela pergunta abraçando o felino que parece gostar muito do que ela faz.

- Sim. Ele é. – Eu coloco o meu casaco sobre o sofá e a puxo para um beijo mais demorado. Esse é um beijo de saudade.

– Eu senti a sua falta. – Eu falo depois que nos afastamos.

- Eu também senti a sua falta. – Ela fala ofegante.

- Você já jantou?

- Não, eu estava fazendo alguma coisa, mas se você quiser podemos pedir comida em algum restaurante.

- Não. O que você tiver está perfeito para mim.

- Ótimo. Eu espero que você goste de sopa.

- Por uma questão de fato, eu gosto sim, senhorita Perroni. – Eu belisco o seu bumbum quando ela se vira e coloca o bichano no chão.

- Ai. – Ela reclama com falsa modéstia e sorri.

- Em uma escala de 1 a 10 quanto tempo essa sopa vai demorar a ficar pronta? – Eu pergunto sorrindo.

- Eu acho que cinco. Cinco minutos é o tempo que vai levar para ela ficar pronta. – Ela sorri com os olhos brilhando.

- Então, eu acho que você deve desligar. Eu tenho alguns assuntos para resolver com você no quarto.

- Você é insaciável. – Ela cora.

- Só com você.

Ela sorri, e corre para desligar o fogo. Nós não queremos deixar a comida queimar. Maite volta, eu a puxo para os meus braços e a beijo com tudo que eu tenho.

– Eu preciso estar dentro de você, agora. – Eu falo contra os seus lábios.

- Sim. – Ela geme em resposta, e é tudo que eu preciso.

Eu mal posso esperar para estar dentro dela. O meu pau está pulsando dentro das minhas calças. Eu nunca senti tanto desejo por uma mulher como eu sinto por Maite. Com ela tudo é sempre melhor. E eu nunca me canso. Eu a levo para o seu quarto e adoro o seu corpo perfeito. Eu tenho a impressão que esse
jantar irá sair muito tarde se depender de mim.

O que acham que vai acontecer ?

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