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Jimin observava seu reflexo no espelho ele passava as mãos por seu corpo tentando realmente acreditar no que havia acontecido, das coxas a barriga e da barriga ao pescoço por um breve momento pode sentir o machado passando por sua garganta e com isso um calafrio subiu pela sua espinha. Suas mãos foram até seu rosto agora mais jovem seus olhos afiados antes azuis agora brilhavam em um negro opaco, subindo mais um pouco encontrava seus cabelos cinzas,- o que raios estava acontecendo? Respirou fundo, bagunçando os mesmos e olhou ao redor observando novamente seu quarto.

- Isso... é loucura! - comentou andando pelo local, enquanto tocava todos os pequenos detalhes de sua infância. Foi aí que se deu conta deuses ele havia voltado no tempo ele estava alí vivo e tinha uma chance, sua mão foi instintivamente para sua barriga fazendo um leve carinho alí. - Filhote... - seguindo até a porta de seu quarto ele suspirou, assim que a abrisse não teria volta. Ele teria que lutar com toda sua vontade, ele teria que sobreviver e passar por cima de quem se metesse em seu caminho para que as pessoas que ele ama sobrevivessem e ele iria.

Então ele correu. Todos os criados viam o jovem mestre Park correndo pela casa de pijamas e um sorriso enorme no rosto e se perguntavam o que diabos tinha o acontecido, será que era culpa da recente doença?

- Jovem mestre! - gritou Soora o perseguindo. - Jovem mestre, o senhor está de pijama!

- Soora, onde está o papai? - disse ignorando qualquer palavra dita por sua empregada.

Puxando o folego Soora respondeu. - O... o duque está no campo de treinamento, mas jovem mestre... - respirou fundo. - O senhor não está-

Jimin a ignorou novamente a garota torcendo que para que o caminho que se lembrava fosse o correto, no momento haviam empregadas e mordomos atrás de Jimin todos o gritavam e tentavam o levar de volta pra cama seu nariz se mexeu procurando rapidamente o cheiro de seu pai.

- J-jovem mestre, o senhor tem que voltar para o quarto. - gritou o mordomo chefe.

Mas Jimin não quis saber, atravessou o cozinha assustando os cozinheiros e saiu pela porta dos fundos correndo pelo seu gramado em direção ao campo de treinamento dos lobos prateados que ficava num terreno atrás de sua casa. Seu nariz balançou novamente e ele pode ver, olhando do finalzinho de seu jardim lá estava ele; o impotente, forte, o escudo da matilha, seu pai, o duque Park Ji-hoon.

Era como um anestésico, de repente ele se arrepiou e seu coração pareceu bater pela primeira vez naquele dia quando seu pai o olhou sabendo que estava alí esboçou seu rosto preocupado tentando adivinhar o que estava acontecendo. E novamente Jimin correu, correu descendo a pequena colina o mais rápido que podia. - Pai!

O ômega pulou no colo de seu pai que não sabia realmente como reagir, viu ali seu filhote de pijamas sendo perseguido por inúmeras empregadas que pareciam extremamente cansadas e sua mãe que vinha atrás de todos preocupadíssima com o que estava acontecendo e era perseguida por suas damas de companhia.

- Jimin, o que faz aqui? Era para você estar na cama lobinho. - Deixou a espada ao seu lado, passando sua mão levemente pelas costas da criança que se aninhou alí.

- J-jovem mestre, o senhor tem que voltar para o quarto! - disse Soora, enquanto puxava seu fôlego. - O médico está vindo checar o senhor.

- Não. Eu não quero, eu estou bem Soora! Por quê você chamaria um médico? Eu acabei de acordar. - disse o pequeno acinzetado.

- Jimin, você não dormiu filhote. - disse seu pai passando a mão por sua cabeça. - Você ficou inconsciente por três dias e teve uma febre terrível, tem que ser examinado, ok?

- Tá bom...

- Park Jimin! - gritou sua mãe. - O que o senhor faz aqui fora vestido desse jeito?

Jimin se remexeu no colo de seu pai e pediu para o colocar no chão indo até a saia de sua mãe se agarrando ali e sorrindo pra ela.

- Não me olhe assim seu pequeno chantagista. - apertou suas pequenas bochechas enquanto sorria. - Você é igual seu pai!

- Ahra!

sorriu. - Não é como se eu estivesse mentindo!

Os soldados riram por nunca terem visto seu capitão tão paternal e familiar como aquele dia, mas logo foram repreendidos pelo alfa que mandou darem cem voltas no campo mesmo não sabendo rumores e risinhos correram por toda a mansão naquele dia.

- Olhe para você meu bebê, seus lindos olhos e seu cabelo... Por quê meu filhote teve que sofrer tanto, hum? Vamos subir, vestir você e chamar um médico. - disse a mãe o apanhando no colo.

- Jimin você não pode usar pijamas fora de casa, você é um ômega meu filhote... que a Deusa da Lua nos proteja para que nada aconteça com você. - disse seu pai que andava ao lado dos dois dando suporte as costas de sua mãe.

Essa frase o lembrou de algo, Jimin tinha que ir ao templo talvez tivesse algo naquele maldito oráculo que o daria um pequeno empurrão, com sorte conseguiria alguma. Mas na verdade não importava muito Jimin estava disposto a ir até contra sua deusa se fosse necessário.

- Filhote? - chamou. - Jimin? Você entendeu?

- Não se preocupe papai... - sorriu inocentemente. - Tenho certeza que a deusa da lua está olhando por todos nós.

[Continue...]


Diário da autora: Dia 1.

Oi você que tá lendo, aqui é a atty no primeiro dia do começo da produção dessa fanfic. Espero que você esteja gostando lembre-se de comentar e votar pra ajudar a divulgar minha bebê. Não sei se minha escrita é do agrado de vocês já que essa pobre autora não consegue escrever muito bem em primeira pessoa, mas juro que ao decorrer de BMBD eu vou me esforçar muito pra conseguir.😔❤️✊

Bye, my bad destiny. • JJK + PJM Onde histórias criam vida. Descubra agora