Inesperado 예기치 않은

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Na Sori

— Eu disse que agora não! — Andrew me joga de lado, com agressividade, fazendo-me cair sobre o chão.

— Eu lamento, senhor. Recebi ordens do capitão para colocarem roupas quentes, a noite está bastante fria. — o homem continou falando, ignorando a frieza de Andrew.

— Isso é ridículo! — blasfema ele.

— Não se preocupe, é apenas uma precaução.

Ele abriu a porta para que o homem pudesse entrar, nos entregando os coletes aquecedores. Vesti a peça e rapidamente saí do camarote, indo até o salão principal, onde encontrei o senhor Lee.

— Mr. Lee, eu vi o Iceberg e estou vendo em seus olhos também. Por favor, me conte o que está acontecendo!

Ele pondera antes de responder.

— Este navio vai afundar. Em uma hora, mais ou menos, ele estará no fundo do Atlântico. — ele disse, me fazendo dar um pulo de susto. — Fale isto apenas para quem precisar, não quero ser responsável pelo pânico.
— sua boca estava trêmula, assim como toda a tensão espalhada naquele salão. — Vá para um barco, depressa! Agora, preciso ir.

Kim Taehyung

Me levaram para um quarto, onde me algemaram juntamente a um cano na parede. De lá de fora, pude ver a água cada vez mais se agravando.

Como um dos guardas não poderia ficar comigo, o mordomo de Andrew se ofereceu. Ele não tirava os olhos de mim, como se a qualquer momento eu estivesse prestes a fugir dali. Ele carregava consigo uma arma e brincava com uma bala.

Uma sensação horrível invadia o meu ser. Onde Sori estava? Por que ela não impediu isso? Por que ela não veio atrás de mim? São tantas perguntas.

Ela tinha acreditado nas palavras de Andrew e desistido de mim? Desistido de tudo o que nós vivenciamos? Desistido do nosso amor?

O mordomo se levanta da cadeira, levando consigo a arma e murmurando um "boa sorte", com um sorriso cínico. Era o meu fim.

Na Sori

Senhor Lee, por favor. Me diga, para onde levam uma pessoa presa?

— O que disse? perguntou ele incrédulo.

— Eu vou procurar com ou sem a sua ajuda, só que sem ela vou demorar. disse sem pensar.

— Ouça, pegue o elevador e desça ao primeiro andar. Vire à direita e siga pela passagem da tripulação. ele me dava as instruções Depois vire à direita e vai sair em um longo corredor, seja lá quem está procurando deve estar dentro de uma daquelas salas.

— Obrigada! digo apressada.

Corri para o elevador, e senti um puxão, viro para trás e vejo Andrew me segurando.

— Para onde você vai? Prefere ser vadia daquele rato de esgoto? diz, puxando meu braço.

— Eu prefiro ser vadia a ser sua esposa! foi a única coisa que consegui dizer.

— Você vem comigo, agora! Sua mãe espera você em um bote.

Eu não respondi, pois no momento seguinte, cuspi em sua cara. Ele me soltou para se limpar e assim que iria me puxar de volta corri.

Quando cheguei ao elevador, não queriam me deixar entrar, esgotando minha paciência.

— Não pode passar!

— Eu estou farda de ser educada, sua porcaria!  agarro as mangas do comissário. — Agora me leve para baixo!

Ele me obedece, apertando o botão. Assim que a máquina começa a mover-se, muita água adentra naquele pequeno espaço. O comissário quis subir, mas e o impedi, fazendo o elevador chegar até o final.

Taehyung! grito, na esperança de achá-lo entre aqueles quartos.

Sori, estou aqui! a voz dele ecoa pelo corredor.

Aí, graças a Deus!

Dou alguns passos para trás, avistando uma porta entreaberta. Empurru-a, vendo um Taehyung algemado a um cano branco, sorrindo ao me ver.

Titanic | KTHOnde histórias criam vida. Descubra agora