Capítulo 51

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Narração: Sabrina

Ver minha filha daquele jeitinho me deixou mal demais, mas eu não podia desfazer o que tinha feito! Eu não queria perder meu marido, ele já estava totalmente apegado aquela mulher e aquilo estava acabando comigo, desde que soube que as coisas que eu estava fazendo estava dando certo ele não saia de perto dela, então fiz uma de afastamento. Minha cabeça estava a mil de como eu ia tirar essa ideia da cabeça do meu marido, eu sabia do que ele era capaz e isso dava frio na espinha só de pensar ele me torturando ou fazendo alguma coisa muito ruim comigo.

Entrei no quarto minha filha dormia, eu estava sentido que estava perdendo minha filha e tinha que fazer alguma coisa se alguma coisa acontecer com ela o Renato nunca vai me perdoar, nunca mais vai querer saber de mim.

Decidir ir atrás da mulher que fazia as coisas pra mim, peguei um paco de dinheiro e chamei um taxi pra me deixar lá.

Cheguei em caxias, gritei ela logo me recebeu.

Marta: como tá as coisas? Pensei que não ia te ver tão cedo

eu: MINHA FILHA TÁ MORRENDO JUNTO COM AQUELA PUTA, PORRA

Marta: Sabrina não vem gritar aqui, eu sempre te alertei que o mau que você faz as outros sempre vai ser divido, pega na mais fraca da casa

eu: DA UM JEITO DE FAZER ELA FICA BEM, SE EU PERDER MINHA FILHA PERCO ELE DE VEZ

Marta: vamos jogar Sabrina, vamos jogar - falou sem paciência, eu seguir ela e me ajeitei a mesma foi se ajeitar e fiquei esperando ela, cada minuto que passava eu pensava aonde ele estava, minha vontade de chorar estava grande!

Ela veio e começamos a jogar, ela puxava a carta e ficava em silêncio

eu: você não vai falar nada

Marta: calma Sabrina

eu: essa carta da morte, quem vai morrer Marta - eu entendia bem e o silêncio dela me assustava — ela vai morrer ou eu?

Marta: Sabrina você precisa manter a calma, está me atrapalhando - eu estava uma pilha de nervos.

eu: não quero mais saber de nada - baguncei às cartas todas, só saiam carta sombrias me fazendo me arrepiar cada vez mais.

Marta: VOCÊ TÁ FICANDO DESCONTROLADA, O QUE VOCÊ QUER ENTÃO?

eu: desfaz o mau Marta, desfaz deixa só as coisas pra afastar ele dela - ela respirou fundo e começou a escrever as coisas pra eu comprar, a vontade de chorar invadiu, cai num choro profundo — Eu vou perder ele Marta?

Marta: Sabrina vamos só prender ele a ti, deixa essas mulheres que ele se envolve pra lá - falou firme — você só não quer ele em casa, não é isso?

eu: sim

Marta: então chega de fazer mau ao outros, sempre vai ser dividido vi você perdendo sua filha mais nova - abri um olho enorme, comecei a me tremer

eu: Marta se acontece algo com filhos dele, ele vai matar todo mundo

Marta: eu vi, melhorar pararmos por aqui - concordei. — vou tenta-lo deixar ele cego novamente, aa coisas agora vão melhorar e dá certo

eu: tomara Marta, me ajuda - pedi implorando! — não sei como ele desconfiou, ele estava cego não entendo

Marta: talvez as coisas estava perdendo as forças, precisamos reforçar e ele volta a ser preso em você, calma!

Fui no atacadão mesmo comecei a comprar as coisas que ia precisar, minha mente estava a mil.
Eu só queria viver bem com a minha família e meu marido eu não aceito ele ir embora, amo tanto esse homem mais que a mim talvez esse foi meu erro!
Eu só queria me defender das ameaças que surgem na vida dele!

[...]

Cheguei em casa muito cansada e tarde da noite! Fui no quarto ver a Jady febre minha filha já não tinha mais, mas estava caidinha pedi pra mulher que cuida daqui de casa preparar uma sopa, ela me avisou que ela já tinha jantado, agradeci ela foi embora.

Subir pro quarto e ele não estava como de costume, fui no closet pegar uma roupa pra tomar banho, não tinha uma roupa dele, me sentei no chão me vi em desespero comecei a chorar, corri pra pegar o celular e liguei pra Marta avisando que ele não estava mais em casa, ela mandou eu ir dormir e descansar que ele ia voltar, que o trabalho já estava feito!

Tomei banho, me deitei na cama chorando agarrei em uma blusa dele que tinha nas coisas e fiquei chorando.

eu: eu não aceito te perder, não vejo a hora de você voltar - falei chorando, escutei a porta do quarto abrir era o Bruno.

BR: que isso no rosto da senhora

eu: cai hoje

BR: para de mentira mãe, meu pai te bateu? Por que ele foi embora? O que aconteceu mãe?

eu: nada meu filho, eu realmente cai e ele disse que queria um tempo

BR: sei, você tá bem?

eu: sim

BR: a Lais não para de chorar chamando meu pai

eu: liga pro seu pai então e fala isso

BR: melhor deixar ele descansar deve tá de cabeça quente, vou pegar ela e dormir com ela

eu: tá, te amo

BR: também amo a senhora, fica bem - ele deu um beijo na minha testa e saiu fechando a porta, levantei e tranquei eu só queria meu silêncio, minha paz eu estava sofrendo demais sem ele aqui comigo, pedia tanto aos orixás pra ele não está com nenhuma piranha.

eu: Renato se você soubesse o quanto eu te amo não faria isso comigo, eu daria minha visa por você - falei olhando o porta retrato com a nossa foto.

Quando estava quase dormindo comecei a escutar vozes, acordei assustada olhando o quarto todo e não havia ninguém, meu coração estava disparado, estava com tanto medo! Fechei os olhos mas não conseguia pregar o olho, levantei liguei a tv e deitei novamente.

eu: isso é coisa da sua mente, para de loucura - falei comigo mesma. Fiquei vendo tv, estava caindo de sono mas não conseguia dormir por nada, peguei um remédio de dormir e tomei 2 de uma vez, aos poucos minha língua foi formigando agradeci mentalmente por ter feito efeito tão rápido, só queria dormir depois desse dia maldito!

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Boa noite, meninas!
Não esqueçam de me seguir❤️

Lauanny - Libertina - Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora