Havaí, nem acredito que voltei para esse lugar
Essa era a primeira vez que voltava para esse arquipélago sem que fosse para ver família e os raros amigos que deixara por aqui. Tinha ficado 11 dos seus 26 anos em Cambrigde para fazer o College e logo após a Universidade. Como qualquer gênio, Bella tinha terminado o colégio três anos antes do que o normal para qualquer aluno. E juntamente com sua melhor amiga, Samantha, que tinha 18, foram aceitas no MIT.
Logo após se formarem, começaram o curso de medicina em Harvard, onde ficou por mais 8 anos até se formar em junho. Agora já era final de setembro e já estava planejando voltar para a costa leste dos Estados Unidos, mas dessa vez para a capital do país, Washington DC, onde ficaria por mais 6 meses para fazer o curso para o entrar no FBI.
Mas agora no final de setembro, além de querer um pouco de sol após todos aqueles anos vivendo onde é normal fazer muito frio no inverno era uma ótima para renovar as energias para voltar, mesmo sendo por poucos dias.
Como não iria ficar muitos dias na cidade, estava na casa de meus pais. Peguei o carro que meu pai iria me dar de 16 anos, um New Beatle, e que o mesmo vem guardando ao decorrer dos anos para nas minhas vindas para Oahu eu não ficasse dependendo de outras pessoas para locomoção.
No caminho para o cemitério parei na primeira floricultura e comprei algumas flores, John não era muitos de flores então não saberia escolher flores específicas. Chegando ao cemitério, demorei um pouco para achar o lugar exato onde John estava. Era um lugar lindo, apesar do seu propósito. Estacionando o carro, peguei as flores e criei coragem para ir até lá.
Já fazia alguns anos que John tinha partido, e eu sentia como se fosse uma eternidade, pois não nos falávamos bem antes do acontecido. E por alguma razão eu me fiz obrigada a visitá-lo esse ano. Coloquei as flores ao lado da placa aonde indicava que ele estaria, e com isso me senti melancólica, não sabia o que falar, apenas dei um leve sorriso e pensei comigo mesma 'obrigada por acreditar em mim'. Limpei algumas lágrimas que percorriam o meu rosto e então me dirigi ao carro, 'se eu ficasse mais tempo nesse lugar, não iria conseguir sair' .
Quando estava prestes a chegar ao meu carro, ouço uma voz masculina - me desculpe - e me virei em direção a voz. Ali estava um homem de uns 30 e poucos anos, cabelos escuros, muito bem vestido, poderia ser muito bem ser o filho que John falava nas vezes em que nos encontramos.
- Olá, desculpa incomodar você. - ele começou falando, - era o túmulo do John, John McGarreth que você estava, você o conhecia? - fazendo eu ter certeza que fosse o filho dele.
- Você é o filho dele, não é?
Ele fez com a cabeça que sim, parecia perplexo por alguém além dele estar ali hoje. E notei então que ele tinha os mesmos olhos de John.
- Você tem os olhos dele - Falei enquanto realmente olhava para aqueles olhos verdes. Só me lembrando então que não tinha me apresentado
- Isabella Rossi - Fazendo com que ele soubesse meu nome. - Steve McGarreth, e me desculpe mas ainda estou perdido.
Sorrindo, respondi: - Eu posso ver isso. - não sei como, mas me sentia muito confortável falando com ele, talvez fosse por ele estar mais interessado no como que eu conhecia seu pai do que qualquer outra questão.
- Eu passei por um café no caminho para cá, não quer ir lá para conversarmos melhor? - Perguntei. Na verdade era uma Starbucks, mas não dava um quilômetro da saída do cemitério. Com ele concordando comigo e comentando que me seguiria, fomos cada um em direção aos nossos carros e demos partida.
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The Gathering Place
FanfictionIsabella, ou Bella como prefere ser chama, é filha do cônsul italiano no estado do Havaí. Sua vida estava destinada a ser uma diplomata assim como sua melhor amiga Samantha, filha do cônsul espanhol no Havaí. Mas um grande acontecimento na vida de B...