Oie!!! Eu sei que vocês estão curiosos para saber quem ligou para Leandro, mas vão ter que segurar a ansiedade por mais um capítulo, pois hoje quem vem se apresentar para nós é o Capitão Freitas, nosso gato JB!!!
Na trilha sonora Rita Lee, a mais completa tradução de Sampa, com a música Ovelha Negra.
"Foi quando meu pai me disse
Filha, você é a ovelha negra da família
Agora é hora de você assumir e sumir"
Meu nome é João Batista de Freitas, mais conhecido como Capitão Freitas. Tenho 30 anos, já fui casado duas vezes, mas nunca tive filhos, meu primeiro casamento eu era muito novo, e meu último casamento, minha ex-mulher reclamava que ficava muito sozinha, eu trabalhava muito e quase não ficava em casa, ela queria filhos e eu não.
Eu nasci em São Paulo capital, em uma região muito pobre, meu pai era operário em uma gráfica, e minha mãe costurava em casa para ajudar nas despesas, eu tenho uma irmã mais velha, depois sou eu, e mais duas irmãs mais novas, uma verdadeira escadinha, já que temos idades próximas.
Eu fui criado solto, bicho solto como dizem, odiava ir para a escola, queria só jogar futebol e brincar na rua com a molecada, minhas notas eram sempre as piores, passava sempre arranhando, rodei um ano, e meus pais ficaram muito bravos comigo. Eu sempre tive facilidade em aprender, o problema é que eu era vadio, preguiçoso, eu não queria estudar, nem aprender nada, quando eu ficava em recuperação na maioria das matérias e tinha que estudar na marra, eu sempre passava com notas sobrando na prova final.
No ano que rodei eu estava no primeiro ano do 2º. Grau, hoje chamado de Ensino Médio, acabei me envolvendo com uma turma meio barra pesada, e acabei rodando por faltas, lembro de ter apanhado do meu pai, mas eu mereci, ele dizia que não aceitava um filho vagabundo.
A partir daí eu tentei me dedicar, mas ainda era muito difícil para mim, depois veio a fase das meninas, na verdade eu só queria fumar maconha e transar com as minas, como se fala em São Paulo, meu pai vendo que não seria fácil me segurar em casa, fazer com que eu trabalhasse e fosse um homem de bem, no ano que eu completei 18 anos e concluiria meu ensino médio, fez eu me alistar no Exército, com o intuito de servir.
Da vida da rua, eu passei para uma vida de clausura dentro de um quartel, eu que nunca obedeci a meus pais e professores na vida, tinha que me submeter a rigidez da vida militar, e sofri como um condenado naquele primeiro ano. Já meu pai estava muito orgulhoso, ele vibrava quando eu aparecia em casa fardado.
O pior ou melhor, é que com o tempo, meu porte e resistência física, eu era um dos melhores soldados nos treinamentos. Com a falta de perspectiva de arrumar um emprego fora do Quartel, e por influência de meus superiores, e principalmente do meu pai, eu acabei ficando no Exército como militar voluntário.
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Homens do Exército (DEGUSTAÇÃO Disponível E-book na Amazon e físico na Uiclap)
RomanceHomens do Exército está disponível em E-book na Amazon, pelo Kindle Unlimited e também na versão física pela Loja Uiclap. Leandro é um homem de 29 anos, solteiro, mais conhecido como Capitão Fabbri. Militar de carreira, ama seu trabalho e vive sua v...