Capítulo 38

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Um mês havia se passado desde a noite desastrosa na boate. Mai, mais do que nunca soube que poderia contar com os amigos para tudo, os cinco faziam questão que ela soubesse que não importasse a hora, ela poderia ligar pedindo qualquer coisa que eles a atenderiam. Os ensaios foram pausados nas três primeiras semanas até Mai se sentir confortável e disposta a sair de casa para retornar e aos poucos fora "voltando ao normal". A morena continuou com a decisão de não fazer a denúncia e todos a respeitaram.

Faziam três dias desde o último ensaio e Chris ficou responsável por encontrar alguém interessado em contratar a banda para um show más até o momento, não teve uma proposta que de fato valesse o esforço do grupo.

As brigas entre Ucker e Muriel ganhou força durante essa última semana pois cada vez mais, o rapaz abria mão de umas horas com a namorada para dar a atenção que a banda necessitava. O ciúme de Muriel ficava cada vez mais difícil de se lidar, Ucker não tinha paciência para essas... -segundo ele-, baboseiras. Só que o rapaz não era exatamente um Santo, ele já não estava aguentando mais manter esse relacionamento e não fazia questão alguma de facilitar as coisas para que a namorada não se sentisse insegura.

Poncho e Annie tiveram alguns pequenos encontros depois de terem tomado a decisão de se darem mais uma chance. Alguns encontros com as crianças e dois jantares as sós. As crianças ainda não sabiam sobre os dois, então nas saídas que eles estavam juntos, Poncho e Annie apenas se tratavam como bons amigos. Os dois estavam seguindo firme a decisão de irem com calma, tanto que só haviam chegado aos finalmente uma vez, se é que dá pra chamar uma rapidinha de alguma coisa. Com três crianças -uma delas bem pequena- dá para entender.

(...)

É sexta-feira à noite e a casa de Dul esta quase vazia, apenas Annie e o filho mais novo estão presentes más o pequeno já dormia. Manu fora passar o fim de semana na casa da tia Mari, e Dul saíra sabe se lá para onde, más pelo menos avisou que chegaria tarde. A loira não gostava de ficar sozinha e sabendo disso, Poncho se ofereceu para fazer companhia e a mesma não recusou.

Pouco antes das oito e quarenta a campinha soa e Annie corre para atendê-la. Poncho é quem está do outro lado da porta, ambos trocam sorrisos satisfeitos antes de se cumprimentarem com um selinho e o moreno entrar.

-Vamos assistir um romance adolescente. -Ela anuncia.

Poncho tira o casaco e nota que ela já tinha preparado tudo. Havia uma bacia de pipoca que parecia recém feita sobre a mesinha de centro. Cobertores já que fazia um pouco de frio e o filme já estava preparado para ser reproduzido.

-Sério mesmo?. -Ele pergunta descontente. Romance adolescente não era seu gênero de filme favorito.

-Ah, por favor?. -Ela pede com jeitinho.

-Tudo bem. O que você não me pede sorrindo que eu faço chorando, não é?. -Questiona se acomodando no sofá.

-Eu tenho meus truques. -Ela brinca e se junta a ele.

Poncho os cobre com o cobertor e pega a pipoca enquanto Annie da play no filme.

Lá fora a noite estava agradável, nem muito quente nem muito fria. As luzes da cidade estavam acesas então as ruas com mais movimento estavam bem iluminadas. A cidade do México era sempre bem movimentada e sempre bem calorosa. As pessoas eram alegres e a alegria delas era contagiantes. Dul saíra de casa sem saber ao certo que rumo tomaria aquela noite, tinha algumas opções e como ainda assim ficara na duvida, fora eliminando as opções. Cinema seria uma boa opção más estava sozinha. Dul era autossuficiente o bastante para assistir a um filme sozinha más todos nós concordamos que é melhor com companhia. Opção eliminada. Também poderia ir para uma boate ou até mesmo um bar. Vejamos, depois do acontecimento recente com Mai, Dul decidiu que era melhor o bar.

Reencontro De Seis Almas - RBDOnde histórias criam vida. Descubra agora