P.O.V Vitor:
Ana Clara acabava de anunciar que o oficial estava terminando de concluir o caso, logo após iria atrás do assassino que seria levado ainda hoje para a delegacia, não minto eu estava muito nervoso, já imaginou se algum dos meus amigos é levado, dormir bem seria um dos meus maiores problemas, mas mesmo assim teria sido resolvido o caso Isaque. Eu espero que nenhuma das pessoas do colégio tenha assassinado o meu melhor amigo. Avistei enquanto estava nos meus pensamentos, aquele oficial sair da sala com os papéis e que se posicionou no meio da balada, e começou a dizer:
– Primeiramente, boa noite e peço desculpas aqueles que passaram por algum aborrecimento nesse dia, mas o caso foi solucionado, gostaria que vocês lembrassem que um adolescente morreu hoje aqui, era somente uma vida, igual á um feto, eu quero que vocês saibam que a pessoa que matou hoje o Isaque, está aqui tentou me enganar o máximo possível, mas eu achei ele e vou garantir que ele pegue uma prisão perpetua, que passe por toda a agonia que causou a esses jovens hoje. -Ao fim do discurso, ele caminhava até um dos meus colegas de sala, eu não podia acreditar, até que ele colocou as algemas nele e disse: –Hoje eu te condeno, você tem o direito de permanecer calado, tudo que você disser pode e será usado contra você, Igor. -Oficial levava meu colega para a viatura que já estava esperando por eles.
Eu não consigo acreditar que levaram o Igor, por mais que eles tivessem tido o conflito mais cedo, tenho certeza que ele não seria capaz de matá-lo. Os amigos deles estavam completamente destruídos, Ana Clara estava desesperada chorando ali, Vick e Maria estavam ali dando apoio para ela, os novatos por sua vez não estavam tão preocupados, pareciam até mais aliviados do que os demais, percebo que Carol estava se aproximando de mim, com os olhos cheios de lágrimas e logo diz:
– Estamos bem? Ninguém vai mais fazer mal ao nenhum de nós certo? Nós estamos seguros?
– Eu não sei, desconfio que não tenha sido o Igor que tenha matado, mas aqueles novatos estão indiferentes, mas nós iremos ficar bem, somos fortes! -Puxo ela para um abraço firme que logo sou correspondido.
– Eu não estou bem... Você pode ir me deixar em casa?
– Posso sim, vamos!
Saímos os dois abraçados, levava ela comigo na moto, em poucos minutos havíamos chegado na casa dela. Descia de minha moto e abria a porta de casa, estava á poucos passo de entrar quando eu interrompo com uma pergunta:
– Você acha que o assassino, se não for o Igor eles irão atrás de nós?
– Com certeza, irá!
Saía dali, e seguia para minha casa quando minha moto começava a fazer um barulho estranho, suspeito que podia ser alguma coisa, mas apenas ignoro, muita coisa tinha acontecido nada mais seria capaz de acontecer, bom isso eu pensava antes de eu perder o controle da moto, tendo que pular e em seguida ver ela explodir, com certeza o assassino estava a solta.