Capitulo 14

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Boa leitura😘
Então qualquer erro me avisem 😘💗

Ludmilla Oliveira

Estava puta! Pocessa de raiva. 
Porque o Marcos chegou de viagem logo hoje? Pra completar meu pai pediu que a família se reunise para jantar, todos juntos e comemorar a chegada dele.

Pra que tudo aquilo? eu não entendo mas, me vi obrigada a esperar aquela merda de jantar passar.

Eai Ludmilla, como anda os negócios?Marcos sabia mais do que ninguém que eu odiava já ter que assumir a minha parte na empresa,sempre falava comigo em tom de deboxe ou desgosto,nunca fomos amigos na infância nem nada do tipo,sempre tentei me aproximar para que nos dessemos bem mais ele nunca me deu espaço,sempre senti que ele sentia repulsa de mim,por eu ser mulher e ter um pénis,então depois de um certo tempo o larguei de lado.

Não sei se era apenas por eu ser intetsexual,mas literalmente ele não gosta de mim.
Gosto dele claro, é meu irmão,mais temos uma relação estranha.

Respondi com outra piadinha e assim foi todo o jantar.
Isabelly olhava o tempo inteiro para mim mais nunca deixava de encarar o Marcos,como se eu não percebesse.
Quase revirei os olhos,e olhava no relógio a todo tempo anciosa para pegar a Brunna,e quando finalmente terminamos ela sairia em 30 minutos,mas para meu azar aconteceu mais um emprevisto.

- Ludmilla, vamos até meu escritório,preciso falar da papelada dos japoneses com você, disse meu pai.
- pai tenho um compromisso.

Ludmilla é sua obrigação,é uma coisa importante podemos ir ?

Analisei- o por um momento séria e quieta, então suspirei derrota indo com ele,ouvia tudo que me falava porém sempre anciosa com um v entre minhas sobrancelhas querendo sair logo dali e ir em direção a quem estava a todo tempo em minha cabeça .

A conversa com meu pai demorou mais que o normal. Ela concerteza já deveria ter ido embora,então nem me dei o trabalho de ir até o clube e fui directa pro brookyln em seu apartamento,dirigia rápido entre os outros carros com meu peito apertado , uma sensação angustiante de que tinha acontecido algo , de que alguma coisa não estava certa. Os carros buzinavam me repreendendo enquanto eu dirigia feito uma louca,logo consegui chegar em frente ao predio.

O recepcionista, um senhor de idade estava com os braços cruzados e cochilando . Então nem me dei ao trabalho de acorda- lo e subi logo,estava tarde eu sei mais não estava me importando, precisava saber se ela chegou bem,tirar o incômodo de mim,bati duas vezes e esperei. Bati mais vezes seguidas e nada. logo chamava pelo nome dela.

BRUNNA!

Não obtive resposta e um pequeno desespero se formou lentamente. Passei as mãos no bolso para ver se encontrava meu celular, mais não.
Havia esquecido no trabalho por isso não me comuniquei com ela avisando que não consegui buscá-la,Porra! Algo estava estranho .

-BRUNNA ABRE A PORTA !BRUNNA?!

Não estava mais batendo mais sim esmurrando a porta frágil de madeira velha,derepente escutei um click de destrave e parei de bater,ela abriu a porta rapidamente e não pude acreditar no que via ou no que aconteceu naquele momento. Fui pega completamente de surpresa.

Primeiro vi seu rosto banhado em lágrimas,as faces vermelhas pelo choro soluçando frequentemente,parecia arrasada ... cansada.... logo em seguida se atirou em meus braços encostando a cabeça em meu peito me agarrando com toda força chorando muito tentando dizer alguma coisa para mim, palavras desconexas e atropeladas pelo soluço e pelo choro muito sofrido.

Olhar de Anjo-BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora