Prólogo

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P.O.V Miguel

- Henri têm alguém tocando a campainha, vai lá ver que eu tô ocupado! - grito do quarto enquanto terminava o trabalho da Uni.

Henri - Tá bom Sr.focado! - grita indo para o andar de baixo.

Têm um tempão sem eu ter notícias da minha irmã, já que a peste foi pra não sei onde e nunca responde às minhas mensagens e ligações, Gaby malmente tem tempo pra falar comigo, Ray, Thiago e Bia são os únicos que ainda falam com a gente normalmente, e é um saco.

- Essa merda de maquete que não fica pronta, eu já fiz tudo o que era pra ter feito e essa droga continua descolando - tento novamente colar o pequeno prédio na maquete e bufo frustrado - AAAA EU DESISTO!

Henri - MIGUEL VÊM VER ISSO AQUI AGORA! - ele berra lá de baixo.

- Não dá eu tô terminando o trabalho já disse! - foco em tentar terminar logo a maquete.

Henri - TÊM UM BEBÊ AQUI NA PORTA! - ele grita e paro o que estava fazendo e me levanto assustado.

- Deixa de brincadeira Henri agora não é hora - volto a fazer o que tanto me estressava até ouvir um choro - não poder ser verdade, não mesmo.

Saiu correndo do quarto e desço às escadas encontrando um Henri segurando (ou pelo menos tentando) um bebê nos braços.

- Que doidera é essa? De quem é essa criança? - me aproximo dele que me encara desesperado.

Henri - Eu não sei cara, ele tava dentro dessa cestinha e têm esse cartãozinho alí no lado - aponta para um papel do lado da cesta.

- Isso tá começando a ficar estranho - pego o papel e começo a ler.

"Oi filho aqui é a sua mãe Katherine, me desculpe por deixá-lo sozinho meu filho mas foi preciso, aqueles homens estão atrás de nós e do seu pai e eu não posso deixar que machuquem você por nossa culpa, eu não tenho muito tempo então eu espero que você encontre um lar e uma família que te ame mais que tudo, eu te amo muito meu amor, eu espero que possa me perdoar por isso um dia, com amor mamãe".

Meu queixo cai lendo aquilo e olho para Henri que se mantém sorrindo para o bebê.

Henri - Ele é lindo...- comenta ainda sorrindo.

- Henri...- chamo e ele me encara na mesma hora - Me dá ele rapidinho e lê isso aqui.

Fico encarando o bebê e é realmente lindo, a pele morena e os grandes olhinhos amendoados e aparentemente deve ter uns 8 ou 9 meses, suspiro triste não sabendo o que fazer.

Henri - Meu Deus... e o que nós vamos fazer? tipo, não podemos deixar ele aqui.

- E também não podemos deixar ele lá fora - sorrio vendo o pequenino coçar os olhinhos e bocejar - vamos deixar ele aqui essa noite.

Henri - Tá bom... mas e amanhã? sabe que não vamos poder ficar com ele né - diz indiferente pegando algo na cestinha e fechando a porta - Mas o quê?

- O que foi agora? - vou até ele que está com um monte de papéis nas mãos.

Henri - São os documentos dele - ele olha cada papel - o nome dele é Alec... Alec Kyle Wild, nome de rico olha só.

- Pequeno Alec, vai pro seu tio Henri - digo sentindo meu braço dormente.

Henri - Nem vem, você vai ficar com ele e eu vou pro meu quarto contar a novidade para o pessoal - pisca e passa correndo por mim indo em direção às escadas.

- HENRI! - digo alto e logo me arrependo ao sentir o bebê remexendo no meu colo - Não chora, não chora.

E o vocês já imaginam o que veio em seguida né, o bebê começou chorar e se remexer e eu fiquei desesperado sem saber como acalmá-lo, até Eudora aparecer no corredor do quarto dos empregados e me olhar tentando entender o que estava acontecendo.

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⏰ Última atualização: Oct 21, 2020 ⏰

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