Capítulo 13

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Liz


Um longo dia se inicia, como de costume, me levanto faço minha rotina matinal, hoje eu vou fazer algo diferente compras estou precisando de algumas roupas. Procuro encontrar uma calça jeans e uma blusa larguinha, visto o meu tênis e pronto. Sei que tenho que ficar de repouso mas preciso de ar puro.

Decido deixar um bilhete para Hunter caso eu demore muito.

Hunter, fui as compras, tem comida na geladeira. Eu volto logo. Um abraço

Após deixar o bilhete saio. Hoje o dia está lindo um pouco frio, as ruas de los Angeles esta sempre lotada incrível como as pessoas não ficam em casa, nem se quer no frio.

Entro em uma loja de vestidos, é um mais lindo que o outro fica difícil não levar tudo. Pego cinco vestidos, o primeiro é rosa de alça fina, ele vem acima do joelho, os outros são do mesmo modelo, só muda a estampa.

Depois dessa loja entro em mais quatro, como estava sem horas decidi perguntar alguém na rua, eu moro bem perto uns três quarteirões então posso ir a pé. Paro um moço, parece ter uns 40 ou até menos, tem o cabelo grisalho é alto e está com uma moça que aparenta ter a mesma idade, o cabelo dela é loiro quase no meu tom, seus olhos são castanhos, o homem ao seu lado então pergunta;

-Pois não?
-O senhor pode me indicar as horas?
-Sim, são 17:38
-Muito obrigada.

Eu estava já indo quando a moça que estava ao lado dele grita perguntando;

-Qual seu nome? Hesitei um pouco em falar, muito estranho alguém perguntar seu nome assim do nada.
-Por que?
-Bom você me parece familiar
-Me chamo Liz
-Cooper?
-Sim, como sabe?
-Er é que... Eu sou sua mãe_ olho assustada é saio correndo dali pro mais longe que posso ir.

Na minha cabeça só passava eu sou sua mãe o som da sua voz ecoava na minha cabeça. Depois de muito correr eu já estava perto meu prédio avisto Cloe e a grito.

-Cloeeee

Ela então para em frente ao prédio me esperando, chego até ela e digo;

-Você não vai acreditar no que aconteceu.
-Não vou receber nem um abraço?_me olha incrédula
-Vai, quando tivermos lá em cima_falo um pouco ofegante

Chegamos enfim, deixo as sacolas no canto e vou em direção a cozinha beber uma água, Cloe vem atrás de mim.
A abraço e falo que fiquei com saudades, não a vejo tem meses.

-Agora sim, o que aconteceu ?
-Eu fui fazer compras e na volta perguntei a hora a um casal que passava, a moça perguntou meu nome, eu achei estranho mas falei para não ser mal educada, eu só disse meu primeiro nome. Ela então perguntou se era Cooper meu sobrenome, eu perguntei como ela sabia. E depois ela disse que era minha mãe

Cloe estava com a expressão de chocada

-Como assim ? Eu tô passada
-Pois é eu saí correndo de lá, fiquei assustada. Eu nunca tive interesse em saber dos meus pais.
-Você quer saber deles agora?
-Não sei, se sumiram por 21 anos né, eles não queriam uma filha.
-Eu sei que é difícil mas você tem que procurar saber, eu não sei quem são meus pais também, nunca contei mas sou adotada, fui adotada com 12 anos, fiquei passando por vários lares adotivos durante esses anos, nem alegre eu deveria ser, mas busquei minha alegria no Senhor, Ele me deu forcas pra continuar.
-Nossa, Cloe por que não disse nada?
-Deus foi minha âncora Ele é minha âncora, ele nos dá ânimo quando não tem mais ânimo.Essa é uma parte da minha vida da qual quero me esquecer, doeu muito, eu não sei se tenho pais, se estão vivos ou mortos, não quero procurar por eles, mas você deveria procurar, sei que foi criada pelos seus avós, mas não acha estranho eles nunca dizerem nada? Mesmo você não tendo interesse em saber
-Verdare, muito estranho mesmo , vou querer saber mais a fundo.

Ficamos conversando, até Cloe dizer que já iria ir, pois o futuro marido dela a esperava em casa, ela me contou dele, pelo visto está apaixonada mesmo.

Já se aproximava das 20h, e nada do Hunter chegar, ele deve ter tido uma reunião ou algo do tipo.

Eu decido tomar um banho enquanto ele não chega. Ouço um barulho de porta batendo. Ele deve ter chegado, ele então fala;
-Liz cheguei, teve uma reunião de emergência tive que participar, vejo que comprou algumas coisas. Mesmo não podendo fazer esforço.
-Graças a Deus que você chegou, sim eu comprei eu não podia ficar mas em casa  aconteceu muitas coisas estranhas hoje. _Grito do banheiro.
-Quero saber de tudo, posso entrar ? _Ele diz já entrando o banheiro tinha um box mas mesmo assim ainda dava para me ver embora o embaçado estivesse lá.
-Hunter, estou no banho.
-Eu não vou olhar pra nada eu juro.
-Não tem problema se olhar, um dia você verá de qualquer forma.
-Ok. Então vou observar bem.

Ele então começa a tirar a sua blusa, em seguida a calça e os sapatos, ficando assim só de cueca.

-Posso entrar? _Ele pede
-Sim. _Essas foram minhas últimas palavras. Por mais que eu esteja traumatizada ele me da forças para vencer este trauma e com ele eu quero uma vida feliz quero que seja diferente.

Olho para seu rosto, enquano a água cai sobre meu corpo, ele delicadamente coloca a mão na minha bochecha e a outra mão coloca sobre minha cintura, me puxando para um beijo quente e com desejo estávamos em perfeita sintonia.

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