Segredo Original- Kol Mikaelson

Capítulo 06: Amizade a prova

Kol leva Vitoria as presas para o cemitério— Ele sabia onde as bruxas costumavam ficar— Só não sabia ao certo onde a mulher na qual tem nos braços fica. O Mikaelson segura a respiração e usa sua audição agusada para ouvir tudo ao seu redor. De início escutou umas conversas sem nexo até ouvir uma em especial.

– Harry eu não posso ficar ligando pra ela a cada dois minutos– Idigina uma voz desconhecida.

– Então é pra mim que você liga?– A voz masculina parace achar graça daquilo.

– Vitoria está construindo a vida dela e....– As Palavras somem quando batem na velha porta de madeira.

Ela estava em uma das tumbas, Kally vem em sua direção aterrorizada ao ver Vitoria desacordada nos braços de um estranho. Nervosa pega a amiga com dificuldade, por Vitoria ser pequena Kally consegue segura-la por alguns segundos. Kol da um passo para entrar mais é impedido por um tipo de parede invisível, que impossibilitar sua pasagem.

– As bruxas fizeram um fetiço, você não pode ouvir, ou sentir o cheiro ou....– Ela percebe que está falando de mais então volta sua concentração a Vitoria que permanecem inconsciente.

Kol fica do lado de fora impaciente, já tentou pensar em diversas coisas mas nada funciona, seus pensamentos insistem em cogitar o pior. O número de Freya foi discado mais vezes que ele podia contar, mas no final sempre desligava o celular. Uma angústia foi crescendo dentro de sí e mesmo que lutasse contra nunca conseguiria bloquear isso. O mesmo se deu conta que está se importando mais com Vitoria do que deveria, e por alguma razão o Mikaelson escuta a risada de Vitoria quando estava no bar na primeira vez que sairam, pensa em como conseguiria se perder facilmente nos lindos olhos esmeraldas dela e.... Kol afasta aquele pensamento no momento em que o desejo se beijar Vitoria reapareceu. Quando estava no Rousseau's e a dona dos mais lindos olhos estava com as mãos em sua nunca, e seus corpos tão perto, por um segundo, um mísero segundo se imaginou a beijando e como aquele simples pensamento vez seu corpo inteiro arrepiar, junto com um calor instantâneo.

No lado de dentro Kally pegou um pano e colocou álcool, dessa forma aproximou o tecido perto do nariz da amiga que se remexeu desconfortávelmente.

– O que...– A voz rouca e confusa de Vitoria foi como música para o ouvidos de Kally.

– Beba isso.– Ergue a mão com um copo de algum conteúdo desconhecido.

Vitoria se levou ainda tonta e com a cabeça dolorida, pegou o copo da mão de Kally e olhou antes de beber. A cacheada a lançou um olhar descontente, oque a fez ingerir todo o líquido sem nem mesmo protestar.

– O que estava pensando?– Esbraveja Kally depois de um período de silêncio– Eu avisei pra você não ir... Eu disse que o fetiço teria uma reação. Eu falei q...

– Eu sei.– Vitoria a interrompe afastando o copo de sua boca– Eu só queria me distrair, eu estou com medo Kally.

– Medo de que Vitoria?– Questiona a mulher em pé com os braços arqueados impaciente.

– De tudo. Aquela fetiço acelerou o processo, significa que eu não vou ter o tempo que achei para processar as perdas que eu tive, os traumas depois delas e todos os sentimentos.– Confessa a morena, recebendo um olhar receioso de Kally.

– Você pode falar tudo comigo.– Garante a cacheada.

– Não, eu não posso. Eu me queixar pra pessoa que me salvou...– As palavras simplesmente voaram de sua boca– Eu sou tão grata por tudo que você fez por mim, e eu não posso ser egoísta ao ponto de ter medo ou reclamar.

– É claro que você pode. Você é humana...

‐ Não eu não sou!– A mesma se altera– Sabe o motivo pelo qual eu não quis ficar aqui?– Kally nega com a cabeça surpresa com a ração da amiga, nunca a viu tão alterada– Eu sou uma aberração.