° Segundo uma entrevista com o autor de JoJo, inicialmente Giorno Giovanna seria uma adolescente (tanto que seu Stand fora dado para ser de uma mulher e ambos seus nomes soam femininos) mas foi descartado, por na época em que iam lançar a parte Vento Aureo o público maior ser de meninos/jovens/e bem shounen, a ideia quase pronta não foi pra frente (Protagonistas mulheres não eram tão populares, sabe...)
então de última hora, a personagem virou um homem. Araki considerou o rascunho em que a estória se passasse então com 2 protagonistas, filhos do Dio, um casal de gêmeos, porém permaneceram no final com o Giorno/Haruno.
Assim eu fiz uma irmãzinha pra ele, representada pela Lucy Steel.
:)
Você pode encontrar esta fic no ao3, que consiste no POV do Giorno, só que em inglês e com uma rota diferente na fic
desculpe pelos erros─────────────────
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00; just seventeen and all alone
when i came to be___________________________________
i.
Está frio.
O ambiente era gélido e úmido, uma atmosfera completamente atípica para uma mansão no coração de Cairo, no Egito. Passos ressoavam pelos corredores, os passos de dois descendentes Joestar acompanhados por cientistas e médicos da Fundação Speedwagon. Dezessete horas haviam se passado desde a derrota de Dio, dezessete longas horas desde a queda de seus companheiros de jornada. E já eram quarenta e três dias sem experimentar sequer um momento em que o mundo parecesse um lugar fácil.
Um murmúrio quase inaudível ecoava na sala situada no fim do corredor. Um sentimento de apreensão permeava o ambiente, pairando como uma sombra sobre Jotaro enquanto ele avançava em direção à última porta. Com gestos decididos, ele conduziu os trabalhadores da Fundação Speedwagon em direção à fonte da aflição, um lamento solitário e desolado.
Uma criança se encontrava agachada, os olhos cerrados e o rosto corado, soluçando repetidamente. Ao seu redor, jaziam os corpos inertes de inúmeras pessoas, homens e mulheres, todos eles exibindo ferimentos distintos. Um calafrio percorreu o corpo de Joseph. Era inegável que Dio havia ceifado a vida dessas pessoas impiedosamente. Os corpos... já em decomposição.
Uma pressão se acumula na garganta de Jotaro, tornando difícil a respiração, e um zumbido abafa seus ouvidos.
"Jotaro, precisamos sair daqui agora!"
Seu coração pulsa de maneira intensa e arrastada enquanto observa os profissionais médicos se movimentando rapidamente ao redor da criança, preparando-se para levá-la para longe da mansão.
Em uma página arrancada de um diário em suas mãos, a escrita de um lorde britânico, um vampiro centenário, sobre sua existência. Ela é defitivamente da mulher citada na página, mas quanto a Dio...
Um sentimento avassalador de culpa aperta as entranhas de Jotaro. Esta criança, o bebê, é seu parente de sangue. E o pai dessa criança, ele mesmo o matou.Jotaro carrega um nó na garganta há semanas.
Sangue do seu sangue.
Essa revelação desencadeia uma tempestade de emoções conflitantes dentro dele. Ele se sente consumido pela responsabilidade e pela incerteza. E a conexão brutal com seu possível pai, já falecido? A culpa e o peso da situação o dominam enquanto ele olha para a criança vulnerável nos braços dos médicos.
Com os corpos da mansão identificados, a mãe da criança estava entre eles.
Existia um brinco de cristal na primeira orelha da criança. Análises confirmam que era uma espécie de herança literalmente de sangue, onde dentro do vidro cristalino, possuía o líquido vermelho, o material genético Joestar. E do outro lado do brinco, uma demonstração rara e específica do sangue vampiresco de Dio.
Antes dada como desaparecida, seu corpo fora entregue a família para o enterro e sua irmã Ophelia, não estava ciente se a familiar estaria grávida meses antes ou não, por terem perdido contato de vez antes da viagem.A decisão de Jotaro enfrenta resistência de vários cantos. Ele poderia vê-la como uma irmã mais nova ou uma prima, mas sua mãe e avô acreditam que ele poderia fazer algo mais adequado para a criança. Contudo, após uma noite em que os dedos frágeis da criança mal podiam envolver um dos seus, Jotaro entende que não há alternativa.
É um paradoxo que ele luta para entender: como as mesmas mãos que causaram tanto dano - que tiraram a vida do pai daquela criança - são agora aquelas que ela procura por conforto. As mesmas mãos que ela aperta com força, murmurando um doce "da!".
Jotaro se pergunta se o que ele sente é orgulho ou um resquício de culpa.
Para a criança, tudo o que ela percebe, mesmo que inconscientemente, é uma sensação de aconchego. De proteção. De paz.
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卄𝐞𝐚𝐯𝐞𝐧𝐥𝐲 𝐏𝐮𝐧𝐢𝐬𝐡𝐞𝐫 ❪𝑗𝑗vı❫
Fanfiction𝑼m sonho nostálgico. Fora de gravidade; como se já tivesse o visto antes- ela, criança, navegando um barco até o Egito... Mas toda vez que chegava perto, o barco naufraga e ela morre. 𝕳oras após os ocorridos com os Crusaders, 52 dia...