PONTO FRACO - Contos Eróticos

MEU QUERIDO DIRETOR

Após um estressante e extenso dia de aula, Heloísa caminha pelos corredores da faculdade arrumando uma forma confortável para carregar sua mochila desengonçada nas costas, enquanto pensava entre outras coisas da sua festa de aniversário, no mês passado, quando completara dezenove anos. Tinha o Roger, um rapaz muito bonito que queria ficar com ela, mas mesmo achando ele atraente, ela sabia que uma de suas amigas gostava dele. Se aproveitasse sua festa de aniversário para ficar com ele, certamente sua amiga a odiaria por isso. Aquele pensamento a deixava excitada, pois Roger era um tipo bem do jeito que ela gostava. Seria muito bom uns amassos com ele, ou quem sabe algo mais.

Os materiais pesados repuxavam seus ombros para baixo, oque causava certa dor e incômodo no local.
Com mais alguns passos trilhados, Heloísa decide dividir tal peso, levando a metade nos braços e diminuindo o desconforto.
Para este fim, a jovem depositou sua mochila no chão e abaixou sem dobrar os joelhos, ficando de costas para a diretoria.

Enquanto tenta organizar a bagunça, a garota se assusta ao ouvir uma voz masculina.

— Heloísa?

Ela se ergueu novamente, atrapalhando-se e derrubando tudo no chão. Suas bochechas coraram quando ao virar, viu o diretor parado em sua frente com um olhar que quase a queimava por dentro.

— Sim, senhor? – Ela responde e ele arqueia uma das sobrancelhas, olhando-a de cima a baixo.
Heloísa sentiu um rubor ainda maior quando notou que ele havia paralisado em suas pernas muito bem avantajadas que estavam de fora.

— Venha até minha sala. – Ele pronuncia depois de varrer o corredor rapidamente com os olhos, certificando-se de que não havia mais ninguém no local.

— Ah, claro senhor.

Ainda atrapalhada, Heloísa pegou suas coisas no chão e passou por ele que mantinha a porta aberta concedindo sua entrada. Depois de mais uma espiada no corredor, ele finalmente à fechou. Os outros alunos já estavam todos fora, mas ele resolveu dar uma última conferida, afinal de contas, não faria mal algum, apesar do vidro das janelas serem escuros.

Igor passou por ela, sentou-se em sua poltrona e lançou outro olhar indecente para as pernas da jovem que já não poderia estar mais vermelha.

— Do que o senhor precisa? – Perguntou nervosa.

Para ela, estar sozinha com o diretor, e ainda com todos os alunos fora da faculdade, não era uma má idéia, mas também não era boa.

— É algo bem simples... – Disse ele, com um sorriso sacana no rosto. - Chegue mais perto.

Ela engoliu em seco e andou três passos.

— Me dê isso. – Ele profere, referindo-se a sua mochila.

Ela entregou ainda confusa e o observou depôsita-la no chão atrás de si.

O mesmo se virou novamente para ela e ergueu as mãos até sua perna. Heloísa sentiu um intenso arrepio percorrer seu corpo ao ser tocada por aquelas mãos grandes e quentes, que entravam por baixo de sua curta saia. Subindo, ele acaricia as nádegas da jovem e vê um suspiro baixo sair da sua boca ao apertá-la levemente.

— O que o senhor... – Antes mesmo que ela terminasse, ele a puxou fazendo cair de pernas abertas em seu colo. Ela o olhou assustada, algum funcionário poderia chegar ali a qualquer instante e flagrar os dois.

Igor passou suas mãos lentamente pelo corpo de Heloísa, apertando cada centímetro como se fosse algo precioso demais para perder a oportunidade. Ele subiu uma de suas mãos até chegar em seus seios. A jovem repreendeu-lhe, o que fez ele olha-la quase irritado por estar atrapalhando sua chance que havia demorado muito para chegar.