O significado de amar realmente alguém, é deixá-lo amar e ser amado, mesmo que não seja em nossos braços, embora doa, não deixe tal sentimento se perder.
Era um canto mais reservado, onde o barulho das pessoas e o toque da banda mal podia se ouvir.
Depois de Gahyeon e às noivas terem a atenção de todos, Bora seguiu Siyeon por entre os convidados, a qual só parou de andar, quando em fim chegou em uma área de serviços, usada pelos garçons.
Quando a Kim pensou em se aproximar, notou o pai da pequena Lee, que estava escorado no corrimão da escada, olhando distantemente para o céu estrelado.
Até o momento que soltou um longo suspiro, e focou seus olhos na morena parada a sua frente.
ー Aqui está você, criança.
Disse num tom calmo enquanto observava a mesma ficar cabisbaixo, mostrando a tensão em seus ombros.
ー Porque fugiu? ー Continuou. ー Por mais que seu pai tenha sido duro com você. ー fez uma rápida pausa, para depois prosseguir. ー ele se arrependeu do que te fez passar, só por uma última vez, Ryanh queria ter te visto.
ー Eu não sabia. ー Comentou, quebrando o silêncio em seus lábios. ー quando vim saber sobre papai já era tarde.
ー Te mandei mensagens. Deixei recados, fui até seu trabalho procurando por você, e seu chefe disse que você tinha viajado.
Sua voz suou triste, enquanto via Siyeon ficar imóvel olhando para seus pés.
ー Eu queria saber, ー observou ao se aproximar de sua sobrinha, que não se atrevia olhá-lo. ー você o odiou até o fim?
A falta de palavras nos lábios de Siyeon foi inoportuno, quando o senhor Lee, deixou escapar um reprimido suspiro.
ー O que seu pai fez, não era certo, elー
Parou assim que viu a jovem a sua frente dar alguns passos para trás, negando firmemente algo que entoava em sua mente.
ー Meu pai nunca me viu como filha, ー Suspirou, à medida que algo lento cintilava ao percorrer sua bochecha. ー A única coisa que eu queria, que implorava para o homem que me via como um estorvo, era que ele ao menos, me olhasse nos olhos e dissesse, que a culpa não era minha, pelo o que aconteceu a minha mamãe.
Fungou, sentindo as palavras se entalarem em sua garganta.
ー Eu não o odiava, sentia raiva as vezes, mas, a tristeza era maior do que qualquer sentimento, ele me culpou, e me odiou, e nunca fez questão de demostrar o contrário. ー Sorriu sem vontade alguma, embora seu coração continuasse amargo por saber, que no fim, seu pai a queria ver. ー Sabe porquê desistir de meu sonho de musicista? Algo que meu Pai sempre me oprimiu e me batia por isso? ー Perguntou retórica, apertando fortemente seus punhos. ー Ele nunca fez questão de entender como me sentia. Tão pouco se importava com o mal que estava me causando.
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Eu Vejo Você. - ( Suayeon.)
Hayran KurguNo entanto; isso foi apenas o começo. Se não conseguissem lidar com isso agora, como poderia lidar com o peso de toda a sua vida? Estes eram apenas fragmentos de tudo que ambas tinham passado. No instante em que aquelas lembranças voltavam, acaba...