Gardênias

Single Chapter

Olá, boa leitura!

Mil desculpas pelos erros ortográficos!
Sinta-se à vontade para comentar, mas por favor, comentários construtivos!

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Era mais ou menos duas da tarde quando sair do estúdio de tatuagens e piercings, acompanhado por minha amiga de infância, Konan, que comentava sobre o meu mais novo piercing no lábio inferior.

— Não sei a sensação de furar os lábios, mas deve ser dolorosa. — ela fez uma careta. — Pain, você gosta mesmo dessa sensação, vivi mais aqui do quer em outro qualquer lugar. — revirei os olhos com aquele apelido. — Talvez, eu também coloque um piercing. — fez uma expressão pensativa.

— Não dói, pelo menos 'pra mim. - dei de ombros.

— Isso está, literalmente, estampado na sua cara, meu querido amigo! — riu. - Você tem quantos piercings mesmo?

— Vinte. — virei a esquina com ela ao meu alcance.

— Sete em cada orelha? — analisou o meu rosto.

— Sim. — direcionei as mãos para os bolsos da calça moletom. — Você não ia sair com o Itachi hoje? — mudei de assunto, perguntando do novo ficante dela.

— Sim, vamos sair à noite 'pra uma boate nova que abriu semana passada. — abriu um enorme sorriso. — Deveria ir com a gente.

— Não quero ficar de vela, dispenso. — revirei os olhos.

— Não vai ser somente a gente, o irmão dele vai estar junto, acompanhando de mais três amigos dele. — deu um sorriso de canto na minha direção. — Dois deles são ômegas.

— Pelas contas, eu sobro, então novamente recuso. — os meus olhos foram para uma senhora que vendia flores para uma garota, as flores são de gardênias.

Eu realmente não queria ir, não estou nos meus melhores dias e nem tenho paciência para isso, se tudo desse certo, vou passar a madrugada inteira assistindo algum filme enrolado em meio às cobertas na minha cama.

— Ah, tinha esquecido... — soltou um riso insinuante ao ver-me encarando as flores brancas que agora estavam nas mãos da garotinha. — Você somente tem olhos 'pra um ômega de cabelos vermelhos.

— Você de novo com isso? — bufei andando mais rápido. — Nós três crescemos juntos, no vejo ele dessa forma que está insinuando.

— É justamente por termos crescido juntos que conheço vocês muito bem, Yahiko. — começou a andar no mesmo ritmo acelerado que eu. — Nagato com certeza não percebi, mas eu noto a forma que você olha 'pra ele.

— Ah é, então como é esse olhar? — soltei uma risada curta debochada.

— Olhar de quem pensa coisas obscenas. — segurou meus braços parando os meus movimentos e olhou-me com os olhos entre abertos. — É louco 'pra saber a sensação da boca dele lá, não é? — abriu um sorriso malicioso.

— Konan, temos que ir logo 'pro apartamento. — agarrei o pulso da beta a fazendo andar depressa.

— Por que está desconversando? — deu uma risada alta.

— Você é chata 'pra caralho. — soltei uma respiração pesada.

— Voltando novamente ao assunto... — se livrou do meu aperto no seu pulso e agarrou o meu braço direito. — Não sabia que o seu tipo fosse os tímidos, reservados e inocentes, 'pra mim você curtia os maléficos e nada inocentes. — abriu um sorriso. — Será que o Nagato pensa coisas obscenas em relação a você também? Isso é improvável, mas é uma opção, aposto que quando esses pensamentos surgem na mente dele, ele trata logo de espantar com muita vergonha. — riu provavelmente pensando na cena.