Capítulo 4

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" Encontre aquilo que você ama e deixe isso mata-lo."

                - Charles Bukowski

                             ***

Na penumbra do amanhecer, perante a neve qualitativa da Sibéria, que cobria casas aleatórias pelo acaso do tempo no pequeno vilarejo hostil; rodeado de árvores gigantescas e volumosas, destacando o verde receptivo em evidência no ambiente afastado, o qual transparência sensibilidade com aquele clima umido e frio.

No centro da localização mirabolante que acentuava o reconhecimento amplo. Uma moradia comum que possuía uma chaminé alta, que resplandecia a ordenação da fumaça no céu nublado tipicamente e livre.

A bruxa descendente da linhagem de Salém, olhava pela janela do quarto distraidamente, enquanto falava no celular com a sua melhor amiga, ela precisava de alguém para fala mal dos episódio trágicos da sua vida, amenizando o ritmo de tensão perturbadora estabelecida. Por isso, agradecia mentalmente pelo telefonema recebido no exato momento que Laika precisava de distração, já estava há quatro dias naquele lugar sombrio e sem alegria.

A jovem bruxa recebeu ordens restritas de sua mãe para voltar até o vilarejo, não conseguindo questionar ou pensar em argumentos coerentes contra a emergência de ir. Descontente, agora ela estava perdendo aula na faculdade de história, o motivo excepcional para isso é que as anciões da sua clã tinham detectado uma presença poderosa, querendo sai do outro lado e esse ser místico tinha conseguindo ultrapassar a barreira, usando magia negra, deixando rastros que apontavam minuciosamente até a Rússia.

O labirinto formado estava demasiadamente confuso e as suas ancestrais, bloqueavam qualquer tentativa de resposta explícita. Havia também um mau presságio ressoando que nem eco, algo que não podia ser facilmente ignorado, Laika tinha o seu sexto sentido que avisava isso persistentemente.

- Amanda, tudo está muito confuso aqui. Antes sentimos a presença de alguém forte, uma bruxa com um grau bem elevado de poder e do nada isso evapora, deixando rastros em fragmentos mínimos.- Desabafa realmente irritada, pelo quebra-cabeça quase impossível de ser resolvido na sua frente, pois as peças são pequenas demais para dar alguma chance de distinguir as formas do problema que gera um paradoxo.

- E as suas ancestrais? Falaram com elas sobre isso? - A loba indaga preocupada, odiava ver a sua amiga naquele estado de desespero, pelo que Laika contou sobre as bruxas, elas ajudavam a preserva o equilíbrio.

- Sim, mas elas se recusam a falar.- Desde das primeiras manifestações de poder, as bruxas Romanoff, tentaram obter uma explicação imediata, porém não conseguiram. A jovem bruxa suspira cansada.- Mas e aí, como está a Cinderela, depois do desaparecimento? - Pergunta se referindo ao noivo da garota loba para descontrair dos emaranhados de perguntas que ainda não tinham respostas.

- Acordou antes de mim e saiu.- A jovem simplesmente respondeu objetiva, o que faz a outra estranhar.

Durantes esse três dias, desde do acidente de carro, Dimitri se comportava igual o Edwards Cullen da saga crepúsculo, deitado com os olhos aberto, enquanto ela pegava no sono. Parecia se segura para não tomar todo o seu sangue.

- Talvez, ele esteja procurando o sapatinho de cristal.- Laika supôs rindo, na sua percepção a lobisomem merecia alguém melhor, mais culto.

- Ou virou abóbora no meio do caminho.- A loba completa frustada, mais pelo fato dela também ter faltado algumas aulas, o que resultou em muitas matérias acumuladas, por causa dessa ação inconsequente.- Se eu voltar por fundo do poço, a Samara Morgan não vai deixar eu saí dessa vez.

Unconquerable | Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora