ladeira a baixo

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Me chamo Markus Yout, tenho 17 anos. Estudo na escola kalium de ensino médio, meu pai dá aula de natação lá e eu gostaria de trabalhar com natação, assim como ele.

Parecia surreal eu ter chego numa das coisas que marcavam o fim dos meus estudos, afinal, a maior parte da minha vida eu estive estudando, dia após dia.

Mas você deve estar se perguntando qual é esta coisa que marca o fim da minha vida de aluno, e eu vou responder isso pra você; minha viagem de formatura.

Honestamente, eu não pensava muito em ir. mas qual é, é a primeira e última viagem de formatura do ensino médio e eu devia aproveitar (foi o que meu pai passou o último bimestre me falando, até me convencer).

Enfim, acordei com uma hora de antecedência, já tinha deixado minha mochila pronta e então não precisaria de muito tempo pra isto. Fui tomar café da manhã mas não comi muito, mais porquê não tenho este costume. Fui rápido escovar meu dente e passei um tempo mechendo no meu celular.

Eu morava bem perto da escola, mas meu pai insistiu em irmos de carro e como ele era professor e provavelmente sabia do que iríamos fazer no acampamento eu só concordei. as vezes ia ter alguma trilha cuja eu devia ter bastante energia guardada.

Abro minha mochila conferindo tudo antes de entrar no carro. meu carregador, fone, 2 mudas de roupa, algumas barrinhas de cereal e garrafas de água estavam lá, tudo certo.

Entrei no carro. Queria chegar lá logo, estava ansioso, mas enfim... Tudo no seu tempo.

Logo meu pai vem para o carro e começamos a ir até a escola.

O dia estava bonito, dava a impressão de que ia ser ótimo e eu mal podia esperar pra tirar a prova disso.

Uns 5 ou 10 minutos depois nós chegamos. Dava pra ver o ônibus já com bastante gente, porta aberta e nenhuma fila. Acho que vou ter que ficar com os lugares que sobraram.

Caminho até o ônibus, mas em certa altura eu paro e espero meu pai que foi estacionar o carro. Porém eu acabo vendo outras duas pessoas chegando e resolvo ir logo, numa tentativa de pegar um lugar melhor.

Nós entramos no ônibus, mas um dos garotos que eu reconheci como Ricardo Morales acabou entrando na minha frente. Estranhamente, os únicos assentos vagos eram os do banco lá no fundo, que normalmente seria o primeiro a encher, não? Enfim, ricardo senta na janela esquerda, eu na direita e o outro garoto que entrou comigo sentou no meio. ele me era familiar, mas eu não reconheci ele.

Passo a olhar para a janela, vejo meu pai entrando no ônibus. os professores iam no andar de baixo, por isso me surpreendi vendo ele subir no nosso andar:
— Filho! Você esqueceu a mochila no carro!
Levanto e vou pegar a mochila que ele segurava pro alto logo depois de ter gritado. No caminho, ouço Ricardo murmurar algo como "ala, o pai veio trazer a mochila dele" e depois rir, eu só ignorei. Peguei a mochila, dei um abraço nele e agradeci por trazer a mochila. Voltei ao meu lugar, sentei e coloquei meu fone.

(...)

O ônibus tinha demorado um pouco pra partir, mas umas 10 horas da manhã já estávamos em alguma br.

Saímos da cidade, algum tempo depois saímos da br também. Parecia que estávamos perto, o ônibus virava algumas rua e seguia em outras.

Até que em uma dessas curvas o ônibus foi virar para a direita, mas um carro vindo desse lado bateu na gente.

O ônibus não virou, mas pelo fato de ter velocidade ele seguiu reto, o que nos fez cair ladeira a baixo.
Por um momento eu vivenciei do trauma que me faz ter medo de altura.

Eu havia ido acampar com meu pai e acabei tropeçando, caí ladeira a baixo e só pensei em por os braços em frente ao meu rosto na tentativa de sair vivo. Hoje me restam cicatrizes dessa vez.

Mas voltando à realidade, o ônibus parou em uma clareira. ninguém parece ter se machucado sério, a não ser umas 2 ou três pessoas que desmaiaram. Me sinto um pouco mais louco depois disso.

Este capítulo foi para ver se alguém gostava dessa história, vou continuar mesmo q ninguém leia (o que é mais provável). Ainda tem bastante dessa estória para contar, devo escrever mais?
Aqui eu vou avisar que os personagens não são meus, são de amigos meus que criaram com o propósito de jogar essa estória.
Falando nisso, a estória é 50% minha também, eu estava fazendo com um amigo q deixou de qrer ser mestre e fez uma participação especial no rpg e eu fiquei pra mestrar.
Qualquer semelhança à alguma outra coisa é coincidência ou brincadeira/citação que então é intencional, porém vou dar crédito aqui.

A Cidade SecretaOnde histórias criam vida. Descubra agora