O meu recomeço - Concluído

40°

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Jota

Deixei Mariana dormindo e coloquei Manu na nossa cama. As duas só dormem.

Preparei o café e fui pra boca.

Foguinho: Bagulho sério -entrou na boca-

Eu: Da qualé? -ele me olhou-

RD: Tão querendo invadir -passei a mão no rosto-

Eu: Quem mano? -falei puto-

Pereira: Os cana -neguei-

Eu: E pra quê desgraça nós paga mano? -bati na mesa-

Rato: É o seguinte, nós vai matar a família de um deles -neguei-

Eu: Cê quer começar uma guerra? -ele negou-

Rato: Souza, matou uma criança na praça -olhamos pra ele- só porquê o menino era morador de rua e sentou do lado dele

Foguinho: Ótimo, ele começou a guerra -vi ódio nos olhos de Rato- tu mata a filha dele pô, vinga uma criança matando outra

Eu: Eu, não opino porquê eu tenho a minha em casa, nunca vou querer sentir a dor de ver minha pequena morrendo -eles assentiram-

Rato: Que dia vai ser a operação? -sentou-

RD: A dos cana eles estão só ameaçando, é melhor nós ficar atento, começar com toque de recolher, cada um com seu fuzil e seu colete -assenti-

Eu: Bom mesmo, alertar os moradores mas nada pra causar tumulto -eles me olharam-

Pereira: E as nega? As crias? -passei a mão no rosto-

Eu: Melhor tirar, enquanto há tempo -porra, mano, já tô até vendo a reação de Mariana-

Ficamos resolvendo os assuntos dos cana e da morte da filha dele. Bagulho é que não pode romantizar né, nós é bandido porra, quer príncipe, vai ler conto de fadas.

Aqui é bagulho doido mesmo, já deixei muita coisa passar batido. Tem que ser cruel mesmo, se não os cara monta.

Mariana

Terminei o almoço e dei um banho na Manu. Senti uma pontada forte no peito e encostei na ponta da cama.

Luiza: Você, tá bem? -olhei pra ela-

Eu: Tô sim -dei um sorriso de lado- só uma tontura mesmo

Luiza: Vou buscar água, fica aí -colocou Manu sentada na cama e desceu-

Senti vontade de chorar, ela me deu a água e ficou um tempo comigo.

Jota: Amor -entrou e eu olhei pra ele- o que aconteceu?

Eu: Eu, não sei -falei chorando-

Jota: Tpm? -neguei- Vem cá comigo

Eu: Toma cuidado por favor -ele colocou a minha cabeça no peito dele-

Jota: Tá com fome? -assenti- vamo ir comer, depois cê descansa e eu compro um açaí pra tu

Descemos e comemos, Manu, comeu também, já tem um dentinho, aí eu coloco feijão batido, verduras e as vezes carnes trituradas.

Eu: Já vai? -ele me olhou-

Jota: Sim, vou mandar os cara trazer o açaí tá? -assenti- toma cuidado, quando chegar me avise viu?

Eu: Viu -nos beijamos- vai com Deus

Jota: Fiquem com Deus -beijou a testa de Manu- eu amo você mais que tudo

Eu: Eu te amo -sorri e ele saiu-

Mandei uma mensagem pra Jade, perguntando se ela queria vim pra cá, a bonita saiu.

Esperei uns 30 minutos e fiquei brincando com Manu.

Vigia: Chefinha ? -bateu na porta-

Eu: Oi -abri- a, entra -ele tava cheio de sacolas- vem pôr no balcão

Vigia: Claro -fomos até a cozinha, abri a geladeira pra já ir guardando e ele foi me dando-

Até que ele me agarrou e me encostou na geladeira.

Eu: Me larga, tá maluco? -tentei me soltar e ele me beijou-

Passou a não pelo meu corpo e meus olhos ficaram marejados, desceu até minha calcinha e enfiou, ele é o dobro de mim.

Fechei a perna e ele mordeu meu beiço.

Eu: Para, por favor -pedi chorando e ele me empurrou pra o balcão-

Vigia: Cala a boca -bateu em meu rosto e abaixou meu short-

Eu: Não, por favor -olhei pra ele chorando e ele penetrou-

Cada penetração eram 10 lágrimas, senti os jatos quentes e ele segurou o meu cabelo, olhou pra mim, sorriu e bateu minha cabeça na quina do balcão.

Senti meu corpo pesar, e tudo foi apagando aos poucos.

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Beijinhos Da Giih 💕.