desde sempre jisung sonhava com a imagem de um rapaz jovem e angelical, ele era encantador. han o nomeou de hwang! no entanto, o que antes era apenas sonho, passou-se a ser real.
⪧ hyunjin + jisung.
⪧ soulmates!au | oneshot.
minúsculas propositais...
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faz pouco tempo que o garoto dos meus sonhos passou a se materializar em frente aos meus olhos, como se fosse vivo e real de fato. desde sempre eu sonho com seu rosto, mesmo que eu nunca tenha o visto em toda minha fútil vivência na terra.
isso começou com meus 15 anos; hwang cresceu comigo em meus sonhos, apenas dentro da minha cabeça. no entanto, hoje em dia tenho meus 25 anos, e agora ele está aqui mais uma vez, me fazendo companhia depois que despertei de mais um sono da tarde de domingo.
eu consigo enxergá-lo dos dedos de seu pé até seu último fio de cabelo longo e loiro, que escorrem de forma graciosa sobre seu belo rosto pairando angelicalmente acima de seus ombros.
seus lábios cheios e rosados brilhavam por conta da luz do pôr do sol, que banhava seu corpo magro e modelado encostado na sacada do meu quarto frio.
seus olhos castanhos me encaravam com carinho e sutileza; ele carregava um meio sorriso doce em sua face, iluminando ainda mais aquele fim de tarde friorento e aquecendo meu coração.
— dormiu bem essa tarde, sung? – a doce voz soou, penetrando meus poros e acalmando minhas fibras.
eu apenas assenti, o admirando de minha cama bagunçada. pode ser que eu esteja louco? ele não é real, mas parece tão verdadeiro. apenas vê-lo é o suficiente 'pra fazer sumir toda névoa de melancolia que pesa sobre mim. eu quero tocá-lo, ao menos uma vez. senti-lo uma única e maldita vez.
— você não pode, sung!
e como quem leu minha mente, sua voz soara num tom defensivo antes mesmo que eu ficasse de pé, mas ainda assim o fiz, deixando meus pés descalços tocarem a madeira gélida do chão.
— só uma vez. – implorei.
meus pés moveram-me em direção a sacada, onde seu corpo estava. em seu olhar continha ansiedade, mas os músculos de seu corpo bonito tensionavam a cada passo que eu dava em sua leme.
— eu só preciso sentir sua carne entre meus dedos uma única vez, hwang! – meu tom de súplica era humilhante. — eu não quero acabar como um louco. quero acreditar que você está aqui comigo, de verdade.
— não é o momento certo, jisung. não hoje.
— por favor.
o loiro negou rapidamente. eu estava cada vez mais perto da sacada, cada vez mais perto dele. eu estava perto, mas ainda não sentia sua presença ou seu calor. era como se eu estivesse só. era como se ele fosse apenas uma visão alucinógena. isso me destrói.
— sung... eu te amo.
quando estiquei minha mão para tocar seu rosto, ele sumiu. evaporou, como fumaça que um dia pairou pelo ar. meu coração apertou e então liberei minha frustração e raiva em forma de lágrimas, silenciosas e amargas. deixei meu corpo cansado escorrer pela porta de vidro da sacada até que eu me visse em posição fetal.
