capítulo 52

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*não revisado.

Assim que embarcamos me sentei ao lado de um menino que com quem eu nunca falei na vida, Leo era o seu nome. Ele era um garoto com sardas e cabelos castanhos. Ele me deu espaço para passar e me sentar ao seu lado, imediatamente coloquei meus fones e dei play na música, ele se virou para mim e sorriu, sorri de volta paenas por educação.

Peguei meu amado caderno de desenho e minha lapiseira. Comecei a fazer um esboço cuidadosamente, acabou saindo um wendigo, e isso representava algum perigo que eu presentia.

— Belo desenho

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— Belo desenho. — falou o garoto olhando o meu desenho.

— Obrigada.

— O que representa?

— Algum perigo. — falei olhando para o meu desenho.

— perigo? Que tipo de perigo? — falou arqueeando as sobrancelhas.

— Não sei, mas é paenas um desenho, certo? — falei sorrindo e guardando o caderno.

Me virei para a janela vendo a neve, o sono começou a bater então comecei a fachar os olhos. Mas abri quando ouvi a voz de Peter rindo, olhei por cima dos acentos e o vi conversar com MJ e Ned, vi como eles estavam felizes, suspirei me sentando na poltrona novamente.

— Algum problema, Ágata? — perguntou Leo.

— Não, não é nada de mais. — falei com um sorriso.

Aquilo me incomodou, não é como se eu sentisse ciúmes, não, eles eram meus amigos mas parecia que eles viviam com medo ao meu lado, como se eu fosse uma bomba prestes à explodir, eu sentia isso. Senti o cheiro de café e o que eu comera no aeroporte revirou no meu estômago e uma onda de nausea me invadiu, rapidamente destravei o cinto e corri para o banheiro do avião aos tropeços. Fechei e tranquei a porta do banheiro e ajoelhei em frente do vaso, despejando tudo que eu comera.

— Ágata! Ágata, abre a porta! — ouvi a voz abafada do Parker.

Me levantei e me virei para a pia, me encarei no espelho e vi que estava pálida.

— Por favor, que seja só uma virose. — emplorei baixinho.

Me virei para a porta e a abri, dando de cara com Peter. Ele me olhei e soltou um suspiro aliviado.

— Você está bem? — perguntou me abraçando.

— Sim, foi só o sanduiche com bacon que não deu muito certo. — falei sorrindo.

— Tem certeza? — falou me analisando.

— Claro. Eu vou indo — falei me separando das suas mãos.

Voltei para o meu acento rezando para que eu estivesse apenas passando mal, e não o qie estava pensando. Fazia mais ou menos uma duas ou três semanas que eu e Peter transamos. Me larguei sobre a poltrona e resolvi dormir um pouco.

The Strange daughter  - avengersOnde histórias criam vida. Descubra agora