Boa leitura, qualquer erro me avisem por favor😘
Brunna Gonçalves
Isabelly nos encarava friamente com uma fúria mal contida em sua expressão.
Ela se aproximou mais batendo os saltos e ficou cara a cara conosco nos observando sem dizer nada.
- Eu posso saber quem deixo você entrar aqui?
- Ludmilla disse cerrando o maxilar .- Eu também sou a dona dessa empresa Ludmilla.
- quem, você? Como isso aconteceu? Meu pai me deserdou e eu não soube? - ela ri sarcástica.
- Porque vou me casar com você. - declara convicta .
Começo a me sentir terrivelmente desconfortável ali , vejo que Isabelly ainda me ancara como se desejasse me comer viva ou me matar.
Ela retira uma revista de sua bolsa e abre mostrando para Ludmilla.
- Aqui querida, oque acha? É lindo não é?
Vejo de relance um belo vestido de noiva branco com um decote escandaloso mais ao mesmo tempo muito sofisticado .
Minhas mãos começam a tremer em sinal de nervosimo e dou um passo para sair dali.
Mais sinto as mãos dela firmemente em meu braço me impedindo.
Olho para Ludmilla que agora esta olhando Isabelly com odio, ela toma a revista de sua mão e rasga grosseiramente.
- O que esta fazendo?! - Isabelly a observa incrédula
- você tá maluca ou sempre foi assim? Quem botou na sua cabeçinha oca que vamos nos casar? Nem morta eu me caso com uma mulher desprezível como você.
Ludmilla cospe as palavras dura e friamente para ela que fica toda vermelha de raiva.
- Talvez o Marcos se case com você.
Me deixa em paz Isabelly.
Fora daqui. - conclui ela entre dentes. - mais eu te amo Ludmilla, eu amo você só você o Marcos não é nada!- Será? - ela a encara com os olhos semicerrados. - eu não vou me casar com você.
Nem morta, aceita de uma vez por todas!- é mesmo? Então eu fui só mais uma como essa daí? Vai transar com ela e depois jogar fora como fez comigo?
- diz debochada.- Não seja ridícula e some daqui.
- seu tom é muito sério.- fala pra ela Ludmilla , como nós divertimos na casa dos seus pais, quando chegava la pronta para mim e como eu ficava molhadinha pra você sorri perversa.
É demais pra mim.
Se continuar aqui vou acabar chorando na frente dessa mulher e eu não quero ser fraca novamente.Não quero,minha garganta parece estar em brasa viva pelas lágrimas não derramadas.
Dou mais um passo em direção a porta e de novo sinto a mão grande de Ludmilla em meu braço me impedindo.
- Eu quero sair daqui.- sussurro para ela.
- Não vai sair.
Quem vai sair daqui é ela.- Eu não vou sair ! - Isabelly diz fora de si.
- ah Não?
Vejo Ludmilla pegar seu celular e discar alguns números pocessa de raiva.
Isabelly se aproxima de mim tremendo pelo ódio visivelmente e fala: