Capítulo 63

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Era tão difícil ter operação nesses lados daqui que quando tinha parecia copa do mundo, olha cada tiro era uma dor no coração. Minha cabeça explodia nem efeito o remédio fazia, agitei um almoço mesmo com a Jady já que estava tudo fechado, a preocupação toda me dava fome e eu só queria comer, era um modo de eu descontar minha ansiedade na comida! Sentei pra comer Jady não queria comer nada, eu comia por mim e por ela não tinja jeito!

Jady: queria ter sua fome

eu: euim, fico muito ansiosa preciso comer - ela riu.

Jady: ele falou aqui comigo que estava bem

eu: então come garota - peguei meu celular mandei mensagem pra minha preocupação maior minha mãe e meu padrasto queria saber deles.

As meninas jogaram no grupo que eles estavam entrando nas casas com cachorros, já me deu aquele frio na barriga, parei de comer subir joguei a maconha que eu estava no vaso e dei descarga meu coração doeu, Ki ódio!

Desci voltei a comer e a Jady estava numa ansiedade, conversamos um pouco alguém bateu na porta e a Jady ficou num desespero.

eu: calma

Jady: são ele Lauany, eu tenho pavor

eu: calma Jady, não fica nervosa - pareciam que iam derrubar a porta, respirei fundo e abri a porta nossa tinha uns 40 homens na minha porta.

Xxx: Temos um mandato de prisão - meu coração gelou.

eu: pra quem seria

Xxx: Renato, você mora na residência

eu: não, vim apenas na minha amiga

Xxx1: não lembra marmita de bandido - revirei os olhos, eles me empurraram e entraram, me sentei na mesa e continuei comendo, entrou todos com os cachorros olhando tudo.

Xxx2: um palácio né

Xxx: parece que estou num apartamento da zona sul - falou olhando tudo, continuei sentada comendo pois eu estava nervosa/ansiosa tudo ao mesmo tempo. Meu coração devia a qualquer momento sair pela boca, Jady chorava quietinha!

Eles reviravam tudo até que um deles se incomodou com a gente e mandou nós duas sentar no sofá, escondi nossos celulares dentro de uma panela na geladeira com medo deles vasculharem tudo, é aquele história é real SEMPRE TEM UM BOM E O RUIM da história, nunca vai ser diferente. Os ruins começou a colocar terror psicológico na Jady que chorava o tempo todo, em mim eles ia ter que matar porque eu já conheço de perto desde que nasci minha mãe me ensinou a lidar muito bem com eles!

Xxx: cadê o Renato? - fala me enforcando.

eu: tá me machucando

Xxx1: não precisa disso

eu: não sei de Renato nenhum, nem quero saber euim - quando sentir me rosto pesar.

Jady: Lauany, a gente não sabe moço eu juro - ela começou a chorar mais ainda, ele tinha dado um tapa na minha cara e voltei a encarar o rosto dele.

Xxx: VAI FICAR ME OLHANDO PORRA - fiquei quieta, respirei fundo sentia meu rosto queimar, junto com o ódio por dentro.

Um deles tinha me reconhecido por causa do meu padrasto aí já viu, começou o terror psicológico mas comigo não iam ganhar, eles reviravam as gavetas procurando qualquer coisa, soltou os cachorros pra todos os lados, eu só queria que aquilo acabasse logo. Que perturbação, eu não tenho mais estrutura pra isso! Me dava uma pena da Jady que era notório que não estava acostumada, que nervoso!

O policial voltou de novo pra cima de mim, segurou meu cabelo e me encarou.

Xxx: princesinha do tráfico ela - ele acertou meu rosto que fiquei tonta, a Jady só gritava.

Lauanny - Libertina - Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora