16- Confia em mim

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Dan

Eu já havia chegado da faculdade, cheguei em casa sem a Ana, ela foi direto para a casa da Monsie, já que ela dormiria por lá. Passei pelo escritório do meu avô, mas a porta estava fechada, decidi que não iria incomoda-lo.

Vou até o meu quarto para me arrumar, já que havia marcado de almoçar com o Erick. Após tomar banho, visto um vestido solto e uma bota, faço uma maquiagem leve e vou até o lado de fora da casa, sentei no balanço de madeira que havia ao lado de fora e fiquei mexendo no meu celular enquanto esperava.

Depois de um tempo escuto uma buzina, era o Erick em seu carro branco.

- Você está espetacular. - ele diz com os seus olhos brilhando enquanto me olhava.

- Obrigada! Você também está lindo. - digo sorrindo enquanto o cumprimentava. - Aonde vamos almoçar? - pergunto.

- Bom, pra falar a verdade eu nunca fui pra lá, então vamos avaliar o lugar juntos. - ele diz rindo enquanto dirigia.

Chegamos no restaurante que Erick havia dito. O lugar era bem espaçoso e incrivelmente lindo, o espaço era todo iluminado e com uma paisagem linda, que ficava em frente à mesa que estávamos.

 O lugar era bem espaçoso e incrivelmente lindo, o espaço era todo iluminado e com uma paisagem linda, que ficava em frente à mesa que estávamos

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Bebemos um vinho acompanhado do prato que pedimos. Conversamos e rimos sobre tudo.

- Você tinha que ver a cara dele depois que descobriu que eu tinha saído com os meus amigos, ele achou que eu tinha sido sequestrado ou algo do tipo. - Erick conta se referindo ao seu pai me fazendo rir muito.

- Quantos anos você tinha? - pergunto curiosa.

- Ah, uns oito anos, por aí - ele diz rindo.

- Você era muito novo. Se a minha irmã fizesse isso, eu a mataria. - digo rindo.

- Meu pai disse a mesma coisa, mas na minha cabeça, eu já era um adulto que podia fazer tudo que eu imaginasse. - ele diz. - E você? Já fez algo que deixou seus pais doidos? - ele pergunto me fazendo engolir em seco.

- Eu nunca conheci meu pai, e a minha mãe foi embora quando eu era muito nova. - digo um pouco cabisbaixa.

- Eu sinto muito, não queria...

- Tudo bem! você não sabia. - sorri fraco. - Mas já deixei meu abuelo desse jeito uma só vez, mas foi sem querer. - digo mudando o clima triste que havia surgido.

- O que você fez? Fugiu de casa? - ele pergunta.

- Ah não, não sou dessas que foge de casa. Mas, teve uma vez, que eu queria saber o que meu abuelo tanto fazia no seu escritório, pois antes eu não podia entrar lá... daí eu acabei dormindo no escritório, ele me procurou por horas, mandou várias pessoas atrás de mim, mas, no final de tudo eu estava dormindo. - digo fazendo ele rir.

- Essa superou a minha, sem dúvidas. - rimos.

Depois de conversarmos muito, saímos do restaurante e fomos para casa, era por volta de três horas da tarde quando chegamos.

- Eu adorei sair com você. - digo. - Obrigada! - sorri gentil.

- Eu que agradeço, você é incrível e eu adoraria sair mais vezes com você. - ele diz tocando a minha mão.

- Claro! Bom, já vou indo. - digo beijando a sua bochecha.

Ao beijar sua bochecha, ele coloca sua mão no meu rosto e me puxa para um beijo, não resisti ao seu toque, o seu beijo quente e delicado me fez sentir a solidão indo embora, a carência não me permitiu parar de beija-lo.

Após nos beijarmos, me despedi dele e desci do carro, ele me acompanhava com o olhar até eu entrar em casa.

Vou para o meu quarto e em seguida caio na cama. Por mais que o Erick fosse gentil e engraçado, ainda não me sinto pronta pra gostar de alguém mais uma vez, mas poderíamos tentarmos algo, e talvez até mesmo a gente dê certo.

(...)

Eu já estava procurando uma roupa para ir tomar banho... quando escuto um barulho muito alto, barulho de tiros, pra ser mais exata. Rapidamente me abaixo e vou até o meu closet, e em uma caixa no final dos sapatos, pego a minha arma, que já estava carregada. Volto para onde estava e fico a agachada atrás da cama, com a arma apontada para a porta.

Meu coração estava acelerado, mas mesmo assim consegui me manter calma e fazer o que meu abuelo me ensinou, caso algo do tipo acontecesse. Estava preocupada com o meu avô, não sabia se ele estava em casa, só fiquei um pouco mais tranquila quando lembrei que pelo menos a Ana não estava.

Escuto alguém tentar abrir a porta, meu nevorsismo aumenta a cada segundo.

Será o meu avô?

Quando a pessoa abre a porta eu levanto e aponto a arma para ela.

- Calma! Sou eu. - Oscar diz com uma das mãos para cima fazendo sinal de rendição, a sua outra mão estava apontada para o corredor.

- Que porra você tá fazendo aqui? - pergunto baixo incrédula.

- Pega suas coisas! você tem que sair daqui. Vamos! - ele diz sinalizando com uma das mãos para que eu me apressasse, enquanto ele ainda olhava atento para o corredor.

- Porque eu iria com você? - pergunto pegando uma bolsa e colocando algumas coisas dentro.

- Dandara, ME ESCUTA, temos que sair daqui, ou é isso, ou estamos mortos. - ele diz mas não estava convencida ainda. - Confia em mim só dessa vez. - ele diz me fazendo pensar que antes de tudo isso, ele havia dito a verdade para mim.

Não segui uma das coisas que o abuelo ensinou, "em situações como essa, não excite em atirar e não acredite em ninguém, tudo isso pode ser um truque pra te manipular" mas diante da situação, resolvi acreditar no Oscar.

- Espera! - digo indo em direção a uma banquinha que ficava ao lado da minha cama, pego o colar que meu abuelo me deu e saio.




O que acharam desse capítulo?

Tão perigosa quanto você (Oscar Diaz)Onde histórias criam vida. Descubra agora