Chegando a balada, tinha uma fila enorme, mas entramos direto, estávamos na área VIP, que estava um pouco vazia, mas lá embaixo na pista a coisa já pegava fogo, fui ao bar e pedi três doses de tequila, virei-as de uma vez, peguei um copo grande de whisky com energético e fui dançar perto do Arthur que já estava com o seu clássico copo de vinho na mão, sim, ele só bebe vinho. Logo senti olhares de um homem, um pouco mais velho, em mim. Ele estava em dos sofás da área VIP, com dois amigos e rodeado de mulheres, mas parecia não esta curtindo muito. Ele não parava de me olhar, nem quando eu olhava de volta, continuava a me encarar, até que se levantou e veio em minha direção.
-Posso saber o nome da senhorita que não para de me olhar? -Disse sorrindo e que sorriso, Meu Deus! Ele era um moreno alto e um pouco musculoso, com a barba por fazer e lindos olhos castanhos amendoados, tinha um leve sotaque britânico que me deixou louca.
-A minha graça é Melinda.- Respondi retribuindo o sorriso.
-Melinda, que nome bonito, assim como a dona.
-Obrigada- ficamos conversando um pouco, ele parecia tímido no início, mas logo me beijou, um beijo calmo, mas ao mesmo tempo cheio de desejo, aquele tipo de beijo que parece que se encaixa perfeitamente com o seu. Ele foi passando a mão pelas minhas costas descendo da cintura e pegando na minha bunda discretamente, eu que não sou nenhuma virgem puritana puxei logo ele para o banheiro feminino e tranquei a porta. Ele me agarrou com mais fogo ainda, me pegou no colo e me colocou em cima da pia, levantou a minha saia e foi passando a mão pela minha bunda, apertando e alisando, enquanto isso fui abrindo a calça dele e tirei seu pau pra fora, que era enorme. Ele foi descendo beijando o meu pescoço até chegar aos meus seios, começou a chupar os bicos e dar leves mordidinhas, nesse momento eu já me contorcia de tesão e queria tê-lo dentro de mim logo.
-Me fode logo. -Eu disse quase que em um gemido e não precisei falar duas vezes, ele já tirou minha calcinha para o lado, colocou a camisinha e começou meter forte enquanto ainda beijava meus seios, eu passava mão na sua nuca com meus dedos entre seu cabelo e gemia baixinho no seu ouvido, não demorou muito para atingirmos o ápice da nossa excitação, gozamos juntos e ficamos um bom tempo naquela mesma posição, apenas abraçados um ao outro.
-Sinto algo diferente em você. -Ele disse por fim.
-Que clichê! - Respondi irônica.
-Eu falo sério. - Ele disse e me olhou nos olhos, com uma expressão profunda. Não sei porque, mas acreditei nele e por um segundo, senti a mesma coisa.
Pouco tempo depois, saímos do banheiro, no despedimos e cada um foi para o seu lado. Quando encontrei o Arthur ele já me procurava para irmos para casa, acho que demorei demais naquele banheiro.
