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𝕳enry ficou tenso ao ver Cassandra, por um momento, pensou que fosse Selina. Ele se aproximou dos portões, ansioso. Os guardas estavam muito ocupados buscando a esposa de Negan, então não estavam por perto, mas o medo de que o líder do Santuário se aproximasse de suas irmãs tomou conta.
— O que está fazendo aqui? - Ele perguntou, vendo sua irmã descer da sela de seu cavalo.
— Preciso construir a porra de uma muralha. - Cassie respondeu, bufando. Ela recebeu olhares de ambos. — O que foi?
— Nada. - Carlos e Henry disseram juntos, preferindo o caminho seguro.
— Você sabe que o Negan é o cara que rouba tudo que o agrada ou possa ser útil em um futuro próximo, não? - Henry disse, fazendo sua irmã assentir. — O desgraçado é bom negociador, então podemos ter algo aqui. Acho que Alexandria seria a comunidade ideal para te ajudar.
Carlos caiu na gargalhada e balançou a cabeça negativamente.
— Esquece. O líder deles é um cuzão que nem conversou com a gente direito, me senti na prisão conversando com um guarda.
Cassie assentiu, confirmando a história do irmão, enquanto Henry suspirava.
— Vou abrir o portão, mas vocês precisam ser rápidos. - O irmão de Selina pegou o molho de chaves e se atrapalhou para destrancar a fechadura. — Negan está com o humor bem parecido com o inferno. O Santuário parece um pandemônio desde que Selina fugiu.
— Suponho que devemos dar nosso máximo para que ele não encontre a Cassie, certo? - Carlos perguntou, sabendo que a resposta seria positiva.
— Certamente. Ele não a confundiria com Selina, mas como não sabemos como ele agiria...
Henry abriu o portão e abraçou sua irmã, explicando onde ela deveria ir para pegar os materiais. O pior de tudo é que ele não tinha certeza que estariam ali, mas rezava para qualquer um que pudesse ouvi-lo que fosse.
(...)
Enquanto Selina pensava sobre o monstro que havia se casado, Morgana se afastou ao ouvir a porta da sala ser aberta e passos ecoarem pela casa. Um homem não tão velho quanto Selina sentou-se a sua frente com um sorriso perfeito em seus lábios, deixando-a constrangida com o charme que ele possuía.
— Finalmente nossa figura curiosa acordou! - Sua voz era como um veludo suave tocando os ouvidos da Salvadora, deixando-a rígida na cadeira em que se encontrava. — O que aconteceu com você?
