Bianca - Parte X

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Rafa agora estava sentada sobre o rosto de Bianca Andrade e recebia o especial tratamento de uma mulher inserida naquele encontro. Enquanto Produtora se perdia em beija-la sofregamente a empresária não abria mão de chupar-lhe com volúpia. A língua macia e esperta fazia seu clítoris latejar com gosto toda vez que resvalava sobre ele antes de prender nos lábios e puxar com um leve beliscão que causava uma dor fina e um absurdo prazer. Não podia evitar rebolar com mais gosto sobre o rosto pequeno, ainda mais presenciando o prazer que era perceber as pernas abertas das Biancas colocando as intimidades num contato frenético. Desde sua ótica verde Rafaella vislumbrava o clítoris de uma esfregando-se com da outra e o prazer que pairava daquele encontro comandado por Venturotti sobre os quadris de Bia. A mulher que tal qual ela não conseguia não debruçar-se sobre a carioca ainda fazia o intenso favor de gemer em seus lábios enquanto devorava a língua avidamente. Rafa se encantava inteiramente com a imagem da morena sob aquele espectro: A pele branca em constraste com a luz, os cabelos pretos e longos totalmente desorganizados os seios redondos quase oferecidos ao seu deleite pela intensidade da respiração da mulher.

Todas sentiam o fervor daquilo.

Bianca Andrade, outra vez, se sentia quase incapaz de tanto: Em sua intimidade a amiga aplicava-lhe um delicioso movimento com as pernas entrelaçadas que produzia o encontro de seus respectivos pontos de prazer. Das partes em contato eram misturadas as libidos que facilitavam o deslizar de uma boceta por sobre a outra com todo tensão que poderia ser impresso. Para completar, acima do seu rosto e de pernas abertas Rafa Kalimann a entregava o que parecia ser um presente advindo dos malditos deuses, se não fosse ela a própria Afrodite: Uma intimidade lisinha e apertada que não pode mais que receber em sua língua e dedos em seguida sentiu o máximo de espaços só com a pontinha em provocação vendo o arrepio que causava na pele dourada da mineira. Os lábios macios, o interior quente e gostoso, tudo naquela parte era um convite a tentação mais fácil que já caiu, afinal, não houve um único segundo em que pensou em desistir quando a mulher pediu pacientemente para ser comida como foi.

Num beijo ardente, assim que fora jogada sobre o colchão macio Rafaella olhou em seus olhos castanhos e puxando os cabelos de sua nuca mordeu seu queixo falando bem perto da boca a seguinte frase:

— Quero gozar na tua boca — E aí a empresária perdeu qualquer sentido que poderia ainda vir a ter por sobre aquela cama. Bateu contra a bunda redonda e imbuída da mesma safadeza expressa na fala da mulher de cabelos castanhos a beijou com luxúria enquanto mudava as posições dos corpos outra vez para Rafaella ficar por cima de si sem dizer muito mais. A mineira sabia o que precisava fazer. Dessa maneira, ficando de pé sobre a cama desfilou lentamente e ao som de "Expectations" da Lauren até a altura de sua cabeça sobre o travesseiro, Bia pensou que a partir dali iniciaria sua descida, mas do alto do seu poder Rafaella negou com o rosto e deu uma volta como quem ameaçava refazer novamente o caminho.

Bianca quase gritou frustrada que não o fizesse, mas não precisou estourar em qualquer palavra, não quando somente acompanhou a influenciadora chamar sua amiga com o dedo indicador para que começasse a descer junto ao som da música que ressoava no quarto. Uma sobre os lábios e outra nos quadris. Agarrando a bunda de Rafaella e deferindo tapas sobre ela Bianca Andrade se impediu de ser completamente dominada pelo prazer ao ponto de ficar estática, afinal era ao ponto que estimulada a responsável mais direta do prazer de Rafa Kalimann que com o corpo voltado na direção de Venturotti trocava com a produtora beijos fortuitos sobre seu corpo.

Rafaella sentia todos os irresistíveis níveis daquele prazer. Recebia a língua lasciva, os dois dedos em estocadas cada vez mais fortes e de quebra ainda observava Venturotti rebolando sobre a boceta da morena abaixo de ambas.

Isso, somado ao prazer que vinha sofrendo desde muito cedo era a fórmula precisa para que quando cedesse ao desejo máximo caísse completamente rendida sobre o colchão. Não sabia o que seria de si assim que aquela língua atingisse o seu objetivo ao se perder entre as suas pernas, somente esperava sair inteira. Assim, aproximando ainda mais a morena de seus lábios buscou na curva do seu pescoço o perfeito lugar para morder e gemer. O fez sem pudor ou vergonha como nunca na vida e obrigou Venturotti a puxa-lhe o queixo para que recebesse o som em seu ouvido.

— Para eu ouvir, Rafa — Pediu a produtora libertando-a de seu dedo que impunha o encontro do negro e verde. Colocando mais habilidade na maneira que se movia no rosto de Bianca sentiu as unhas da carioca se cravarem em sua bunda no momento que chegou a orelha da outra. Entregou o som mais audível e desejado — Boa garota — Elogiou a produtora e em seguida desceu suas mãos até entre as pernas de Rafa conforme a beijava. A mineira nada entendeu quando percebeu a língua da Andrade dar espaço aos dedos da produtora sobre o clítoris que estava sensível como ficava perto do gozo.

— O que... — Mas não teve como terminar. Foi surpreendida com a mulher de cabelos mais curtos agora passando sua língua seu ânus seguindo o prazer que não deixou de expressar. Aquele estímulo, somado aos dedos preenchendo todos os seus espaços de prazer fez com que gritasse surpresa quando o ápice que sequer deu aviso por seus pés a vitimou de uma só vez do âmago ao resto do corpo causando um intenso calor que a fez quase cair não tivesse bem firmada pelas mulheres que não pararam de dedicar-lhe prazer nem depois que gozou marcando o rosto de Bianca Andrade com sua libido.

— Mais — Demandou Venturotti perdida na imagem de Rafaella em um profundo orgasmo e, portanto, não pode mais que incentivar a perpetuação daquele prazer se movendo com mais sôfrego sobre a boceta da Andrade enquanto sentia-a cada vez mais perto. Bia não tinha opção, não beijando tão intimamente Rafaella que agora parecia se oferecer com ainda mais vontade depois do primeiro orgasmo.

Houve um implícito acordo de que aquilo precisava continuar por mais um momento e assim se seguiu: As três se provocando entre si até que gozassem de novo. Primeiro as duas morenas chegarem ao ponto mais alto do prazer ébrias de prazer pelo atrito provado por Venturotti e aquilo foi suficiente para que trocassem de posição uma última vez antes de fazer Rafa também atingir o que todas queriam. Abrindo bem as pernas da influenciadora agora deitada de lado Venturotti se colocou entre elas enquanto Bianca se deitava por suas costas beijando seus lábios ao mesmo tempo que permanecia estimulando com um dedo por fora do cuzinho que eventualmente gostaria de comer, afinal sabia como fazer e Rafa sentia um absurdo e comprovado tesão na prática.

— Você volta aqui para a gente foder sua bunda, não volta? — A mineira hesitou em confirmar. Já era suficiente loucura com ter ficado uma vez e agora o convite se estendia. Venturotti chupou mais forte fazendo seu rosto recair sobre o ombro de Bianca Andrade que deu-lhe um selinho demorado cheio de dominância — Fala ou não goza — Demandou a morena agora levando a mão livre aos cabelos da amiga controlando os seus movimentos, deixando-os mais lentos. Rafaella choramingou.

— Eu volto. Prometo que eu... Ah... Me deixa gozar... Bianca — Implorou apertando as coxas entre as bochechas de Venturrotti olhando dela a Andrade que depois de ter obtido o que queria simplesmente permitiu que seguisse seu curso. Poucos segundos depois em uma imagem de tirar o fôlego de qualquer mortal a deusa dos olhos de Bianca Andrade se dissolveu em gritos que foram abafados por um beijo das três dividindo o sabor de uma Rafaella completamente sem forças sobre a cama.

— Isso é loucura — Falou a mineira olhando de uma Bianca a outra. Beijando a boca da empresária com brutalidade e a da produtora com mais doçura. Ainda recebeu beijos deliciosos por todo corpo e gozou pela terceira vez antes de entrar num sono profundo agarrada a Venturotti enquanto a Andrade o fazia com ela depositando selinhos na curva do seu pescoço.

— Você realmente volta? — Perguntou a de olhos castanhos e a dos orbes verdes confirmou com um olhar. Que fosse loucura, e era de fato, mas voltaria acontecer.

E aconteceu mais uma e inúmeras vezes. Sempre assim, entre ela e suas Biancas...

Fim

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