Dσ Mҽ α Fαʋσυɾ | Aʅҽx Tυɾɳҽɾ

II.

Parecia o começo do fim. Sabe aquela sensação de que algo não vai dar certo? Aquela que embrulha o estômago quando algo iminente está prestes a acontecer?

Era exatamente aquilo. O começo do fim. O fim do nosso relacionamento.

Sem dizer uma palavra sequer no exato momento, ela levou a mão até a maçaneta interna da porta do carro, abrindo e saindo em seguida, não antes de tirar o cinto. Eu a segui, mas não pude fazer mais do que isso, haja vista que minutos depois ela estava em outro carro que a esperava.

Nada mais ele pude fazer além de assistir o carro subir a pequena colina e desaparecer na curva levemente sinuosa à esquerda.

Talvez nós poderíamos perguntar a qualquer um que nos conheciam bem, que conviviam conosco ao longo desses dois anos e meio. Eram exatamente estes os tempos que tudo tende a partir-se ao meio e acabar. A desmoronar por completo como um castelo de areia em meio à uma praia com ondas turbulentas.

— Segure o seu coração, Alexander. — digo a mim mesmo antes de sentir mais uma lágrima rolar e entrar no meu apartamento, completamente sozinho.