Chenle era um travesso.
O ômega sabia que seu alfa era medroso, e como o bom dia que era – especificamente seu dia preferido no ano, o Halloween – ele decidiu que seria uma boa assustar o mais velho assim que esse chegasse no apartamento onde ambos moravam.
Ele sorriu, ao ouvir a porta se abrir, apagou todas as luzes, e ficou atrás da porta do quarto deles.
Ele estava nervoso, mas a ideia de dar um susto no alfa era tentadora. Por isso tratou de por um sorriso no rosto, enquanto ouvia passos se aproximando.
Chenle se preparou, ouvindo a porta se abrir, ele foi um pouco para trás, vendo a luz se acender e logo o alfa passar pela porta, em um pulo, gritou “booh!” para assustar Jisung. O alfa ao ser assustado, se moveu desastradamente, enquanto colocava a mão no peito e gritava pedindo ajuda, quase caindo no chão, sua expressão assustada foi completamente divertida.
Chenle riu muito, e Jisung ficou de cara feia.
O alfa negou ao ver seu namorado infantil rindo como um condenado, enquanto se deitava na cama, perdendo as forças para ficar em pé.
- Idiota – ele xingou caminhando até o banheiro, irritado pelo susto bobo que havia levado.
[...]
- Amor, me desculpa – Chenle pediu cansado de ser ignorado, subindo no colo do alfa, que estava sentado com as costas na cabeceira da cama.
Ele foi ignorado.
- Jisung! – disse manhoso, com os olhinhos marejados – olha ‘pra mim! – pediu e o alfa não tirou os olhos da televisão, e sempre que Chenle tentava entrar na frente, ele movia os olhos para outra direção.
Ele pulou no colo alheio, fazendo Jisung fechar os olhos, mordendo os lábios.
- Para, sai de cima de mim, agora – mandou e o ômega engoliu o falso choro, negando – eu não ‘tô de graça com você – disse sério e o ômega segurou suas mãos, as levando até sua cintura fina, enquanto sorria maliciosamente para o alfa.
- De mal comigo? E o que eu faço 'pra você ficar de bem comigo? – perguntou movendo o quadril, apenas uma vez, enquanto Jisung já reclamava.
- Saía de cima de mim – mandou novamente e o ômega negou.
Jisung rolou os olhos quando sentiu o namorado mover seu quadril novamente, dessa vez com um pouco de força, enquanto ele segurava a cintura do mesmo, o incentivando a continuar.
- Ah, Sung...- ele disse manhoso, beijando o alfa que aos poucos foi aceitando o beijo de bom grado.
As línguas de enroscaram, em um ósculo violento, enquanto os movimentos não cessavam e Chenle explorava sua cavidade bucal. Ele sentiu seu membro desperto, enquanto o chinês insistia em se mover sobre si, em um pedido mudo para que ele não o impedisse de continuar o que haviam começado, ambos já estavam um pouco mais necessitados.
Jisung o fez rebolar, sobre seu membro ereto, marcando a calça moletom que usava, o fazendo rosnar baixinho. O ômega sorriu travesso, abandonando sua boca e descendo lentamente aos beijos até o pescoço alheio. Park lhe deu toda a liberdade para marcar o local, logo o deixando na cama, ficando por cima de si, na sua vez de marcar a pele branca de Zhong.
Chenle sentiu o corpo de Jisung se mover sobre o seu, roçando as ereções, fazendo o mais novo gemer. Jisung ao escutar o gemido baixo e arrastado do ômega sorriu.
- Cadê? Não vai mais me assustar? – riu, vendo a cara debochada do namorado.
- Seu idiota, para de graça e me tenha – pediu (mandou) e logo o alfa riu, retirando sua camiseta.
[...]
Jisung entrou no menor, o fazendo gemer manhoso querendo o maior mais fundo em si.
Park não esperou muito para se mover, escutando gemidos baixinhos e prazerosos, enquanto suas costas eram marcadas, e os sons eróticos se intensificavam, e o alfa sorria em ver o prazer que proporcionava ao seu ômega, que fechou os olhos, deixando Jisung lhe guiar lentamente.
O menor sentiu Jisung profundamente em si, o que o fez arquear as costas, era tão bom.
O mais velho sorriu ao encontrar um lugarzinho especial, o fazendo se contorcer todinho de prazer, enquanto o alfa sentia o seu aperto.
Zhong pediu para ficar por cima, enquanto o alfa o ajudava a se arrumar, segurando seu membro e o introduzindo novamente dentro do seu garoto, o ajudando a descer e subir, frenética e lentamente, enquanto a penetração era mais profunda, fazendo o menor se apoiar no peitoral do coreano, que o ajudava segurando sua cintura, ou sua bunda, em concordância para que não parasse de sentar em si.
A entradinha rosada do chinês, engolia completamente o pau de Jisung, chegava a ser doloroso, mas o prazer logo vinha acompanhado, e enquanto explorava o interior do menor, Jisung ainda tinha o prazer de escutar seus gemidos que mais pareciam música para seus ouvidos.
Park o fez subir e descer violentamente, o que o fez gemer um pouco mais alto, surpreso pelo incentivo dado.
Ele arranhou o peitoral do coreano, em busca de ter onde descontar sua dor, seguida de prazer. E por isso, quando os movimentos estavam cada vez mais rápidos, ele sentia que seu orgasmo logo viria, estava tão perto de seu ápice quando Jisung saiu de dentro de si, não o deixando sentar mais.
Ele abriu a boca para reclamar, porém logo desistiu, ao sentir seu corpo ser jogado contra a cama e logo Jisung ficar por cima novamente. Sentiu algo entrando em si, mas gemeu frustrado ao saber que eram apenas os dedos do namorado, que se moviam lentamente, o torturando enquanto atacava seus lábios macios.
- Você, n-não os d-dedos – disse sentindo os dedos longos do coreano acertarem sua próstata com leveza, como queria Jisung acertando aquele lugarzinho em específico.
- Você foi mal, Lele – ele disse baixinho – não merece nem meus dedos, quem dirá meu pau – riu e o ômega se arrepiou todinho.
- N-não seja m-mal comigo-o – pediu e o alfa riu, retirando seus dedos de dentro do menor e colocando seu membro, escutando um pedido baixo.
O garoto sentia seu ápice novamente próximo, só de imaginar já via estrelinhas no teto no quarto, se não fosse por Jisung se movendo tão lentamente, causando a vontade de gozar ir embora, de novo...
Ele mordeu os lábios irritado.
Empurrou Jisung, se sentando sobre si, ele queria gozar o mais rápido possível, estava desesperado pelo pau do namorado, queria sentir toda sua porra lhe preenchendo, e não ficar esperando a boa vontade do alfa em realizar seu desejo. Ele sentou no alfa, o impedindo de lhe tocar, estava focado em fazer seu alfa ter um orgasmo tão intenso quando o seu.
Ele sentia o alfa deslizar para dentro de si, com ajuda de sua lubrificação natural, enquanto os movimentos iam passando a ficar mais leves, e já cansado da demora toda, Jisung o ajudou, erguendo seu quadril, o deixando sentar com força.
Em questão de minutos, o menor sentiu seu alfa se desfazer dentro dele. O mesmo revirou os olhos, se desfazendo também.
- Nunca mais vou te assustar – disse se deitando na cama.
- Eu deixo – o alfa respondeu simples.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um sustinho só - Chensung.pwp
Fanfiction| Especial Halloween PWP | Onde Chenle resolve assustar seu namorado. Ou onde Jisung fica irritado pelo susto que havia tomado e resolve desculpar o ômega de outra maneira. +18 / não só pelo yaoi HEHEHE.